O PRESENTE TRABALHO TEM O OBJETIVO DE TRAÇAR UM DIÁLOGO ENTRE A PRÓPRIA RUPTURA QUE O CORPO TRANS FEMININO EVOCA E O CONCEITO DE FEMININO DE NINGUÉM, ATRAVÉS DA DEDUÇÃO DE QUE ESTE ÚLTIMO POSSIBILITA MANTER EM UM ESTADO DE FENDA, DE ABERTURA, DE INCOMPLETUDE, DE NÃO-TOTALIDADE, AQUILO QUE CARACTERIZA O QUE CIRCUNDA OS TERRITÓRIOS DE TODO CORPO QUE SE PERMITA MAIS PARA UM FEMININO. AO NOS BASEARMOS NAS CONTRIBUIÇÕES DE BENTO (2008), JORGE E TRAVASSOS (2018) E DE ENTREVISTA REALIZADA COM O AUTOR DE CHARLOTTE TÁBUA RASA, LEONARDO VALENTE (2016), PROPOMOS DISCUTIR ATÉ QUE PONTO O CORPO DE UMA MULHER TRANS NA POLÍTICA BRASILEIRA É CAPAZ DE TRACEJAR AS DIFÍCEIS FRONTEIRAS SOBRE OS DISCURSOS, AS POSSES E OS DOMÍNIOS DA LINGUAGEM ENTRE O SI E O OUTRO NAS TRAN-SEXUALIDADES VOLTADAS ÀS REINSCRIÇÕES E ÀS RUPTURAS QUE SAGRAM-SE ATRAVÉS DA RESILIÊNCIA TRANSGRESSORA DO FEMININO.