A EXPERIÊNCIA FEMININA NEGRA DE VIVER NO BRASIL É CONSTRUÍDA ATRAVÉS DE DIÁLOGOS ENTRE OS ATRAVESSAMENTOS DO RACISMO, DA MISOGINIA E DE OUTRAS SITUAÇÕES CONDICIONADA ÀS LOCALIZAÇÕES NESSA ENCRUZILHADA QUE ENVOLVE TERRITÓRIO, GERAÇÃO, PERTENCIMENTO RELIGIOSO E DEMAIS DEMARCADORES SOCIAIS. OS IMPACTOS DESSES CRIVOS NA CONSTRUÇÃO DOS CAMINHOS DE CUIDADO EM SAÚDE PARA AS MULHERES NEGRAS ENVOLVEM INTENSAS RELAÇÕES ENTRE O QUE É SAÚDE E SOBRE AS CONDIÇÕES DE HUMANIDADE QUE ESTABELECEM COMUNICAÇÃO COM DINÂMICAS HEGEMÔNICAS E INSUBMISSAS COTIDIANAMENTE, CONTRIBUINDO PARA QUE SITUAÇÕES ESPECÍFICAS DE VIOLÊNCIA ACONTEÇAM NESSE ÂMBITO. ESTE ARTIGO TEM O OBJETIVO DE APROXIMAR DIÁLOGOS ENTRE O CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE, CONSIDERANDO AS LENTES DE RAÇA E GÊNERO COMO PONTO DE OBSERVAÇÃO DOS ITINERÁRIOS CONSTRUÍDOS EM SAÚDE.