Esta proposta destaca uma das discussÕes acerca da Etnografia multisituada. Esta metodologia tomou forma mais intensa quando estudei travestis brasileiras no Brasil e na Espanha, e estas retornadas no pÓs-campo. Uso de entrevistas semi-diretivas, conversas informais com registro em diÁrio de campo, cÓpia e cola de textos recebidos nas redes sociais (de conversas com as travestis que estavam em atividade nos escorts e em outros espaÇos, estados e paÍses), participaÇÃo em grupos de discussÃo formais (ongs e ogs) e informais e material documental (revistas, documentos pessoais, periÓdicos de vÁrias Épocas) apontaram para a necessidade de roteiros iguais para todas as interlocutoras, com o uso das redes sociais para comunicaÇÃo, o que me fez perceber uma performatividade nos encontros e nas falas, que repercutiu nas perguntas e nas respostas, mas que sÓ foi possÍvel ter feitio de tese pela compreensÃo dos truques que se constroem e disseminam na realidade trans que vivenciam