O PRESENTE TRABALHO BUSCA INVESTIGAR OS MECANISMOS NORMALIZADORES DA HETEROSSEXUALIDADE COMPULSÓRIA NO SEIO FAMILIAR, PRINCIPALMENTE, NO QUE SE REFERE À FORMALIZAÇÃO DE UMA VISÃO NUCLEAR TRADICIONAL, CONSTITUÍDA PELO BINARISMO DE GÊNERO: HOMEM/MULHER, COMPOSTO POR PAI/MÃE/FILHO(A), IMPREGNADA PELA HETERONORMATIVIDADE, ONDE NORMALMENTE VERBERA PRINCÍPIOS DE PROCRIAÇÃO, DE LAÇOS BIOLÓGICOS E DA CONDENAÇÃO DE DETERMINADAS PRÁTICAS SEXUAIS, POR EXEMPLO, A PRÁTICA ANAL. DESSA FORMA, PARA DAR SUSTENTAÇÃO A DISCUSSÃO TECIDA AQUI, SEGUIREMOS OS PRECEITOS DA PESQUISA EXPLANATÓRIA, OU SEJA, POR MEIO DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, QUE, SEGUNDO GIL (2008), É DESENVOLVIDA DIANTE DE MATERIAIS JÁ ELABORADOS, CONSTITUÍDOS DE LIVROS, ARTIGOS CIENTÍFICOS, ETC. ASSIM, SERÁ ATRAVÉS DOS APORTES TEÓRICOS DE LÉVI-STRAUSS (1976) SOBRE FAMÍLIA, DE JUDITH BUTLER (2017) SOBRE HETEROSSEXUALIDADE
COMPULSÓRIA, DE MICHEL FOUCAULT (2017; 2018) SOBRE DISCURSO, E SEXUALIDADE, E DE PAUL PRECIADO (2017; 2018) E JAVIER SAEZ (2016) SOBRE O CU COMO ÁREA ERÓGENA, QUE PRETENDEMOS TRAZER À TONA O NÚCLEO FAMILIAR TRADICIONAL, FORMADO POR MARIDO/ESPOSA/FILHO(A), COMO CONSTITUÍDO PELOS EFEITOS DISCURSIVOS DA POLÍTICA HETEROSSEXUAL, TENDO POR INTENÇÃO INSTAURAR TABUS A TUDO AQUILO QUE FOMENTA A
DESESTRUTURA DESSE SISTEMA: TRATAM DE INVESTIR DE DISCURSOS NEGATIVOS AO PRAZER ANAL E AO CU PENETRADO DENTRO DO ÂMBITO FAMILIAR, UMA VEZ QUE O CU DESESTABILIZA O SISTEMA HETEROSSEXISTA.