O CRESCIMENTO POPULACIONAL AO LONGO DOS ANOS RESULTOU NA OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS NATURAIS. A CAATINGA, POR EXEMPLO, É UMA DAS TRÊS REGIÕES FITOGEOGRÁFICAS MAIS DEGRADADAS DO BRASIL, SENDO POR MUITO TEMPO CONSIDERADA POBRE EM ESPÉCIES, CONTUDO ESTUDOS ATUAIS COMPROVAM A RIQUEZA DE SUA FLORA E ALTOS INDICES DE ENDEMISMO. CONSIDERANDO ESSES ASPECTOS RELACIONADOS AO ENDEMISMO DE PLANTAS NO SEMIÁRIDO E A IMPORTÂNCIA DAS UCS, OBJETIVOU-SE COM ESTE TRABALHO VERIFICAR QUAIS SÃO AS ESPÉCIES DE PLANTAS ENDÊMICAS DO NORDESTE E DO DOMÍNIO FITOGEOGRÁFICO DA CAATINGA OCORRENTES EM UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC) LOCALIZADA NO NOROESTE DO CEARÁ E APRESENTAR SEU STATUS DE CONSERVAÇÃO E POTENCIAIS DE USO. AS COLETAS OCORRERAM DE 2014 À 2019 NO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE PEDRA DA ANDORINHA E OS MATERIAIS COLETADOS FORAM PROCESSADOS, IDENTIFICADOS POR LITERATURAS E SITES ESPECIALIZADOS SENDO POSTERIORMENTE TOMBADOS NO ACERVO DO HERBÁRIO HUVA. OS STATUS DE CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES FORAM VERIFICADOS NO SITE REDLIST. FORAM CATALOGADAS 10 ESPÉCIES ENDÊMICAS DO NORDESTE E DO DOMÍNIO FITOGEOGRÁFICO CAATINGA: TACCARUM ULEI ENG. & K. KRAUSE, CHRESTA PACOURINOIDES (MART. EX DC.) SINISCALCHI & LOEUILLE, VARRONIA DARDANI (TARODA) J.S.MILL., PILOSOCEREUS CHRYSOSTELE (VAUPEL) BYLES & G.D.ROWLEY, TACINGA PALMADORA (BRITTON & ROSE) N.P. TAYLOR & STUPPY, CROTON JAPIRENSIS MULL. ARG., TRAGIA CEARENSIS PAX & K. HOFFM., MIMOSA PARAIBANA BARNEBY , CAPSICUM PARVIFOLIUM SENDTN. E STACHYTARPHETA SESSILIS MOLDENKE. AS ESPÉCIES CITADAS ANTERIORMENTE ALÉM DE SUA IMPORTANCIA ECOLOGICA APRESENTAM TAMBÉM PROPRIEDADES MEDICINAIS. CONSIDERANDO TODOS ESSES ASPECTOS, FICA EXPLÍCITA A NECESSIDADE DE PRESERVAR ESSAS ENTIDADES BIOLÓGICAS TÍPICAS DO DOMÍNIO CAATINGA.