O SEMIÁRIDO BRASILEIRO VEM SOFRENDO CONSTANTEMENTE COM O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS PELO MAL USO DA ÁGUA E PELAS PRÁTICAS INADEQUADAS DE MANEJO, O QUE OCASIONA UMA CONDIÇÃO DE SALINIDADE, FATOR QUE IMPÕE LIMITE PARA O CRESCIMENTO DA MAIORIA DAS CULTURAS AGRICULTÁVEIS. TAIS FATORES GERAM O ABANDONO DESSAS ÁREAS E CONSEQUENTEMENTE A DESERTIFICAÇÃO. UMA FORMA DE RECUPERAÇÃO DESSAS ÁREAS SERIA O CULTIVO DE PLANTAS QUE AS RECUPERASSEM AO MESMO TEMPO QUE BENEFICIASSE OS AGRICULTORES LOCAIS, COMO AS CULTURAS HALÓFITAS QUE TEM O POTENCIAL DE DESENVOLVER-SE EM CONDIÇÕES DE SALINIDADE.
O EXPERIMENTO FOI REALIZADO EM CASA DE VEGETAÇÃO, NA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO, CONDUZIDO EM DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO, COM QUATRO REPETIÇÕES, DOIS NÍVEIS DE UMIDADE ( 35% E 85% DA CAPACIDADE DE CAMPO) E QUATRO MISTURAS DE CONDICIONADORES DE SOLO, NA UTILIZAÇÃO DE UM CAMBISSOLO FLÚVICO COM ALTOS NÍVEIS DE SALINIDADE E SODICIDADE. O OBJETIVO DO TRABALHO FOI AVALIAR OS ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO (NA+, PH, CE, PST E K+) APÓS O CULTIVO DA HALÓFITA. MEDIANTE FINALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO PODE-SE CONCLUIR QUE TODOS OS TRATAMENTOS TIVERAM INTERAÇÃO SIGNIFICATIVA, COM EXCEÇÃO DO K+. O CONDICIONADOR DE SOLO QUE MAIS SE DESTACOU MOSTRANDO MELHORES RESULTADOS FOI O ENXOFRE, PRINCIPALMENTE NO NÍVEL DE UMIDADE NA CAPACIDADE DE CAMPO DE 85%. INFELIZMENTE O TEOR DE NA+ E A PST NÃO FORAM REDUZIDOS PELA SALICÓRNIA AO FINAL DO EXPERIMENTO, O QUE IMPLICA DIZER QUE A PRESENTE HALÓFITA NECESSITA DE MAIS ESTUDOS PARA TESTAR SEU POTENCIAL COMO PLANTA FITOEXTRATORA DE SAIS DO SOLO.