ESTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO COMPREENDER OS SABERES E PRÁTICAS QUE O COORDENADOR PEDAGÓGICO MOBILIZA NO SENTIDO DE GARANTIR A INCLUSÃO NO CONTEXTO DE UMA ESCOLA FILANTRÓPICA. NESTE NOVO CENÁRIO EDUCACIONAL ESTAMOS VIVENCIANDO MUITAS TRANSFORMAÇÕES NA REALIDADE COTIDIANA DA ESCOLA, UMA DELAS ESTÁ RELACIONADA À INCLUSÃO DE EDUCANDOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. DIANTE DISTO, PROBLEMATIZAMOS: QUAIS SABERES E PRÁTICAS O COORDENADOR PEDAGÓGICO MOBILIZA EM RELAÇÃO ÀS ATIVIDADES INCLUSIVAS NO QUE SE REFERE AO PLANEJAMENTO E OPERACIONALIZAÇÃO DE SALAS DE APOIO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE). ELABORAMOS ESTA PESQUISA NUMA ESCOLA DE CONTEXTO EDUCACIONAL FILANTRÓPICO, TRATANDO-SE DE UMA PESQUISA ETNOGRÁFICA (ANGROSINO, 2009; FRITZEN, 2012; MACEDO, 2012) TENDO COMO BASE TEÓRICA A ETNOMETODOLOGIA (COULON, 1995). COMO INSTRUMENTO DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS FIZEMOS UMA ENTREVISTA COM O COORDENADOR PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR DO ESTUDO. PODEMOS COMPREENDER QUE O COORDENADOR PEDAGÓGICO ENQUANTO AGENTE ARTICULADOR E MEDIADOR DO PROCESSO EDUCATIVO É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELAS ATIVIDADES INCLUSIVAS, CONTUDO NÃO É O ÚNICO, POIS NA ESCOLA OS EDUCADORES NÃO ATUAM DE FORMA ISOLADA, SENDO NECESSÁRIO O PAPEL COLETIVO DE TODOS OS ATORES SOCIAIS DAS PRÁTICAS INCLUSIVAS, QUE INCLUEM PRINCIPALMENTE: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, SERVIÇO DE PSICOLOGIA, PROFESSOR DA SALA DE AEE, PROFESSOR DA CLASSE REGULAR, ACOMPANHANTE PEDAGÓGICO, PAIS E/OU RESPONSÁVEIS.