O PRESENTE TEXTO É PARTE DA PESQUISA DE DOUTORADO EM PSICOLOGIA SOCIAL QUE VEM SENDO DESENVOLVIDA JUNTO AO GRUPO NEPIM (NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM IDENTIDADE-METAMORFOSE) DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) COM APOIO DA CAPES. NESTE ARTIGO, SERÃO TRAZIDAS AS DISCUSSÕES DE UM DOS SUJEITOS DA PESQUISA COMO UM CASO EMBLEMÁTICO DE ALGUÉM QUE APRENDE A LER E A ESCREVER NA IDADE ADULTA. O MÉTODO UTILIZADO PARA A PESQUISA FOI O RELATO DE HISTÓRIA DE VIDA ENVOLVIDA EM UMA PESQUISA-AÇÃO, E A HIPÓTESE PRINCIPAL É A DE QUE O APRENDIZADO DA LEITURA, E ESPECIALMENTE NO MOMENTO ESPECÍFICO EM QUE UMA PESSOA, AO CONSEGUIR PELA PRIMEIRA VEZ ESCREVER O PRÓPRIO NOME, SE EMOCIONA, ENTENDENDO AQUI “EMOÇÃO” COMO UMA INTEGRAÇÃO INTERNA DE UMA EXPERIÊNCIA EXTERNA OU A INTERNALIZAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA QUE, ANTES, ERA ESTRANHA, DESCONHECIDA. NESSE SENTIDO, ANALISA O APRENDIZADO DA LEITURA NA VIDA ADULTA COMO UM "MOMENTO EPIFÂNICO", PROFUNDAMENTE SIGNIFICATIVO E TRANSFORMADOR AO MESMO TEMPO EM QUE REAFIRMA O PAPEL DAS EMOÇÕES NA APRENDIZAGEM.