Artigo Anais V ENLIJE

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0670

REGIONALISMOS DA LINGUAGEM: UMA PORTA DE ENTRADA PARA LEITURA DE ROMANCE

Palavra-chaves: LINGUAGEM, ROMANCE, REGIONALISMO Comunicação Oral (CO) GT-04: Leitura do romance com/para jovens leitores
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      RESUMO EXPANDIDO: O estudo em questão fará uma reflexão cerca da linguagem que se configura nos romances Dona Guidinha do Poço de Manoel de Oliveira Paiva e Vidas secas de Graciliano Ramos, partindo de uma perspectiva histórica do regionalismo e observando como o ideal naturalista se configura no primeiro romance, por meio da linguagem, ao passo que no outro alcança um realismo puro. Na narrativa do romance Dona Guidinha do Poço o narrador imprime uma linguagem mútua entre ele e as personagens, uma vez que o mesmo parece contaminar-se do ambiente que descreve. É por isso que a linguagem é marcada pela oralidade, trazendo um teor dramático e mais intenso da realidade do sertanejo. Já em Graciliano Ramos, especificamente em sua obra Vidas secas, traz uma  linguagem mais incisiva da manifestação do regional. Esse escritor, dono de um estilo singular foi um homem de seu tempo e soube representá-lo com maestria, delicadeza e precisão a existência do homem Nordestino. De acordo com Coutinho (1978) o referido escritor representa a formação de uma realidade brasileira contemporânea por completa, como suas íntimas  e excêntricas peculiaridades. Com isso entendemos que o escritor se afasta do temático regionalismo  que tinha como principal manifestação o naturalismo sociológico, o qual é manifestado no romance de Paiva. Dentro desse contexto abordaremos o leitor frente a tais narrativas, no que concerne a recepção do vocabulário, entendendo esse como porta de entrada para a leitura em sala de aula. Com isso pensamos em uma metodologia que abarque o leitor carregado de seus horizontes de expectativas, que lhe possibilita significar o texto. Traremos uma proposta de experiência de leitura baseada no círculo de leitura proposta por Cosson (2014). O círculo de leitura é uma prática que privilegia uma leitura em grupo, em que se torna explícito o caráter social da interpretação dos textos, em que os leitores se apropriam desse repertório e consequentemente manipula essa atividade com mais consciência. Desse modo, a leitura, efetivada em grupo, pode fazer com que os laços se estreitem entre os participantes, em que reforçam sua identidade e a solidariedade entre ele. Sobretudo, o círculo de leitura possui um característica formativa em que proporciona uma aprendizagem coletiva e colaborativa ao ampliar o horizonte interpretativo da leitura individual por meio do compartilhamento das leituras e do diálogo em torno da obra selecionada. Essa atividade de leitura poderá ser trabalhada em turmas do segundo e do terceiro ano do ensino médio.   A turma deverá ser dividida em quatro a seis grupos.  Estabelece-se um cronograma de leitura e de discussão das obras que pode durar dois encontros semanais cada um com cerca de uma hora de duração. O tempo para a leitura de cada romance deve durar em torno de dois meses, totalizando uma experiência de leitura de quatro meses, ou seja, um semestre. Depois dos grupos formados o professor pode designar funções a cada membro do grupo, Cosson (2014) sistematiza as seguintes funções: Conector ( pode ligar a obra ou trechos lido com a vida); Questionador (prepara perguntas para os demais grupos. As questões devem ser de cunho analítico); Iluminador de passagens (escolhe uma passagem para explicitar ao grupo); Ilustrador (traz imagens para ilustrar o texto); Dicionarista (escolhe palavras consideradas difíceis ou relevantes para leitura do texto);  Sintetizador (sumariza o texto); Pesquisador (busca informações contextuais que são relevantes para  a obra); Cenógrafo (descreve as cenas principais); Perfilador (traça um perfil das personagens mais interessantes). Por isso o professor deverá ter um papel de mediador, de provocador  e de facilitador das discussões. Levando o leitor a ter um posicionamento crítico e reflexivo sobre as obras literárias lidas no espaço escolar e extraclasse, promovendo as discussões em grupo como um processo natural. Portanto, a avaliação pode ser realizada pela observações do nível dos comentários dos leitores e autoavaliação do aluno. A pesquisa é de cunho bibliográfico e refletimos a partir dos teóricos Candido (1989), Cosson (2014), Brunacci (2008), Carpeaux (1987) e Bezerra (2006). \r\n
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Publicado em 20 de agosto de 2014

Resumo

RESUMO EXPANDIDO: O estudo em questão fará uma reflexão cerca da linguagem que se configura nos romances Dona Guidinha do Poço de Manoel de Oliveira Paiva e Vidas secas de Graciliano Ramos, partindo de uma perspectiva histórica do regionalismo e observando como o ideal naturalista se configura no primeiro romance, por meio da linguagem, ao passo que no outro alcança um realismo puro. Na narrativa do romance Dona Guidinha do Poço o narrador imprime uma linguagem mútua entre ele e as personagens, uma vez que o mesmo parece contaminar-se do ambiente que descreve. É por isso que a linguagem é marcada pela oralidade, trazendo um teor dramático e mais intenso da realidade do sertanejo. Já em Graciliano Ramos, especificamente em sua obra Vidas secas, traz uma linguagem mais incisiva da manifestação do regional. Esse escritor, dono de um estilo singular foi um homem de seu tempo e soube representá-lo com maestria, delicadeza e precisão a existência do homem Nordestino. De acordo com Coutinho (1978) o referido escritor representa a formação de uma realidade brasileira contemporânea por completa, como suas íntimas e excêntricas peculiaridades. Com isso entendemos que o escritor se afasta do temático regionalismo que tinha como principal manifestação o naturalismo sociológico, o qual é manifestado no romance de Paiva. Dentro desse contexto abordaremos o leitor frente a tais narrativas, no que concerne a recepção do vocabulário, entendendo esse como porta de entrada para a leitura em sala de aula. Com isso pensamos em uma metodologia que abarque o leitor carregado de seus horizontes de expectativas, que lhe possibilita significar o texto. Traremos uma proposta de experiência de leitura baseada no círculo de leitura proposta por Cosson (2014). O círculo de leitura é uma prática que privilegia uma leitura em grupo, em que se torna explícito o caráter social da interpretação dos textos, em que os leitores se apropriam desse repertório e consequentemente manipula essa atividade com mais consciência. Desse modo, a leitura, efetivada em grupo, pode fazer com que os laços se estreitem entre os participantes, em que reforçam sua identidade e a solidariedade entre ele. Sobretudo, o círculo de leitura possui um característica formativa em que proporciona uma aprendizagem coletiva e colaborativa ao ampliar o horizonte interpretativo da leitura individual por meio do compartilhamento das leituras e do diálogo em torno da obra selecionada. Essa atividade de leitura poderá ser trabalhada em turmas do segundo e do terceiro ano do ensino médio. A turma deverá ser dividida em quatro a seis grupos. Estabelece-se um cronograma de leitura e de discussão das obras que pode durar dois encontros semanais cada um com cerca de uma hora de duração. O tempo para a leitura de cada romance deve durar em torno de dois meses, totalizando uma experiência de leitura de quatro meses, ou seja, um semestre. Depois dos grupos formados o professor pode designar funções a cada membro do grupo, Cosson (2014) sistematiza as seguintes funções: Conector ( pode ligar a obra ou trechos lido com a vida); Questionador (prepara perguntas para os demais grupos. As questões devem ser de cunho analítico); Iluminador de passagens (escolhe uma passagem para explicitar ao grupo); Ilustrador (traz imagens para ilustrar o texto); Dicionarista (escolhe palavras consideradas difíceis ou relevantes para leitura do texto); Sintetizador (sumariza o texto); Pesquisador (busca informações contextuais que são relevantes para a obra); Cenógrafo (descreve as cenas principais); Perfilador (traça um perfil das personagens mais interessantes). Por isso o professor deverá ter um papel de mediador, de provocador e de facilitador das discussões. Levando o leitor a ter um posicionamento crítico e reflexivo sobre as obras literárias lidas no espaço escolar e extraclasse, promovendo as discussões em grupo como um processo natural. Portanto, a avaliação pode ser realizada pela observações do nível dos comentários dos leitores e autoavaliação do aluno. A pesquisa é de cunho bibliográfico e refletimos a partir dos teóricos Candido (1989), Cosson (2014), Brunacci (2008), Carpeaux (1987) e Bezerra (2006). Palavras – chave: Linguagem. Romance. Regionalismo. Leitor.

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