O PRESENTE TRABALHO BUSCOU COMPREENDER COMO AS DESIGNAÇÕES DE DIFERENÇA E DESIGUALDADE RACIAL APARECEM NO CONTEXTO ESCOLAR. UTILIZAMOS COMO APORTE TEÓRICO A PERSPECTIVA DAS TEORIAS SOCIOLÓGICAS DA REPRODUÇÃO INTERPRETATIVA, QUE TRAZ A CRIANÇA COMO CONSTRUTORA DE CULTURA E NÃO APENAS REPRODUTORA DELA. E A DISCUSSÃO RACIAL NO AMBIENTE ESCOLAR, SABENDO QUE O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA ESTÁ IMBRICADO NO PROCESSO DE TRAJETÓRIA ESCOLAR DOS SUJEITOS, NA MAIORIA DAS VEZES, REFORÇANDO ESTEREÓTIPOS E APRESENTANDO UMA REPRESENTAÇÃO NEGATIVA DO SER NEGRO/A, ENTENDEMOS QUE A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE POSITIVA E DA VALORIZAÇÃO DA CULTURA NEGRA TAMBÉM PODEM FAZER PARTE DO CURRÍCULO ESCOLAR E MAIS DO QUE ISSO DOS DISCURSOS VIVENCIADOS NA ESCOLA. SENDO ESSA PESQUISA DE NATUREZA QUALITATIVA, EM QUE SE UTILIZOU COMO SUPORTE INVESTIGATIVO O ESTUDO DE CASO E COMO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA RESPONDER O PROBLEMA DESSA PESQUISA, A OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE E A ELABORAÇÃO DE CENAS INTERATIVAS EM UMA SALA - GRUPO 4 - DE UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL - CMEI DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE. A PRESENTE PESQUISA REVELOU QUE AS CRIANÇAS DESSE GRUPO JÁ UTILIZAM DIFERENCIAÇÕES RACIAIS, APRESENTAM ESTEREÓTIPOS E PRECONCEITOS EM RELAÇÃO ÀS BONECAS NEGRAS E AS BONECAS DE CABELOS CRESPOS (BLACK) E CRIAM CONCEPÇÕES DO QUE É BELO BASEADO NA IDEIA DE BRANQUITUDE.