ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR E MOSTRAR COMO A EDUCAÇÃO DO CAMPO INTRODUZIDA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) INFLUENCIA NA FORMAÇÃO E NAS RELAÇÕES ENTRE OS SUJEITOS, TANTO DENTRO DO MOVIMENTO COMO EM OUTROS SETORES. A EDUCAÇÃO DO CAMPO, QUE PASSARA POR VÁRIAS ADVERSIDADES AO DECORRER DA HISTÓRIA, COMEÇA A SE REPAGINAR ATRAVÉS DAS REINVINDICAÇÕES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS RURAIS, OS QUAIS TRAÇARAM UMA LUTA EM PROL DE UMA EDUCAÇÃO ONDE O PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO NÃO FOSSE FIXADO APENAS NAS PAREDES DA ESCOLA, MAS QUE TROUXESSE A REALIDADE VIVENCIADA PELOS CAMPONESES COMO BASE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM. SENDO ASSIM, A PARTIR DE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E UM ESTUDO DE CAMPO AO ASSENTAMENTO NORMANDIA, SITUADO EM CARUARU-PE, FOI POSSÍVEL OBSERVAR E FAZER O LEVANTAMENTO DOS DADOS PRESENTES NESTE TRABALHO, EVIDENCIANDO QUE A EDUCAÇÃO DO CAMPO NÃO SOMENTE ALFABETIZA, MAS, ALÉM DE TUDO, HUMANIZA E TRAZ PARA DENTRO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM A CULTURA E O HISTÓRICO DE LUTA, DA TERRA E DA AGROECOLOGIA QUE PERMEIA O ESPAÇO O QUAL O SUJEITO FAZ PARTE, BUSCANDO FORMAR UM SER HUMANO AUTÔNOMO, LIVRE E CRÍTICO PARA VIVER EM SOCIEDADE.