A natureza polissemiótica dos filmes oferece ampla possibilidade de produção de significados, muitos dos quais permanecem presentes em suas versões dubladas e legendadas. Devido a essa e a outras limitações, a tradução audiovisual de elementos linguístico-culturais, em particular das expressões fixas, têm diferentes potenciais de articulação com os elementos não-verbais presentes nos canais acústico e visual. Considerando-se a preponderância das produções americanas no mercado brasileiro de filmes infantojuvenis, essa comunicação objetiva analisar a forma com que os métodos de tradução (Venuti, 1995) de expressões fixas (Moon, 1998) em suas articulações com elementos não-verbais (Kress e van Leeuwen, 1996) podem ressaltar ou minimizar a origem estrangeira do filme Madagascar (2005) em suas versões dubladas e legendadas para o público brasileiro.