REZENDE, Tamiris Amanda et al.. Aprendizagem, ludicidade e brinquedos indígenas. Anais VI CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/59126>. Acesso em: 05/11/2024 05:54
O BRINCAR É RECONHECIDO EM TODAS AS SOCIEDADES COMO PARTE DA INFÂNCIA. MAIS DO QUE ISSO, O BRINCAR É ENTENDIDO COMO UM FATO SOCIAL, REFERINDO-SE A DETERMINADAS IMAGENS DE CRIANÇAS E BRINCADEIRAS DE UMA COMUNIDADE OU GRUPO. ALÉM DO BRINCAR, USAREMOS AS EXPRESSÕES CULTURA LÚDICA E CULTURA DO BRINQUEDO PARA NOS REFERIR A TODOS OS ELEMENTOS QUE ENVOLVEM O UNIVERSO INFANTIL EM SUA LUDICIDADE: O BRINCAR, OS JOGOS E OS BRINQUEDOS PROPRIAMENTE DITOS, ENQUANTO ARTEFATOS MATERIAIS. A PARTIR DAÍ PERGUNTAMOS: QUAIS SÃO AS BRINCADEIRAS “VIVAS” ATUALMENTE? COMO ELAS SÃO REPASSADAS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO DE CRIANÇAS? QUAIS MECANISMOS ATUAM POSSIBILITANDO QUE AS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS SE PERPETUEM, AINDA QUE TIMIDAMENTE ENTRE AS PEQUENAS CRIANÇAS INDÍGENAS? COMO ELAS SÃO TRANSMITIDAS ENTRE AS CRIANÇAS DE TODOS OS TEMPOS? PARA TANTO, ESTE TRABALHO PRETENDE UM MERGULHO NO UNIVERSO LÚDICO INFANTIL EM SUA EXPRESSÃO ENTRE CRIANÇAS INDÍGENAS, POR MEIO DE UMA PESQUISA TEÓRICA. OS JOGOS TRADICIONAIS INFANTIS FAZEM PARTE DA CULTURA POPULAR, EXPRESSAM A PRODUÇÃO ESPIRITUAL DE UM POVO EM UMA DETERMINADA ÉPOCA HISTÓRICA, SÃO TRANSMITIDOS PELA ORALIDADE E SEMPRE ESTÃO EM TRANSFORMAÇÃO INCORPORANDO AS CRIAÇÕES ANÔNIMAS DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO. ACREDITA-SE, ASSIM, QUE O PROJETO DE ESCOLA DIFERENCIADA EM CURSO TAMBÉM DEVE PRIVILEGIAR ASPECTOS DA CULTURA LÚDICA DOS POVOS AO PASSO QUE ASSIM TAMBÉM ESTARÁ TRABALHADO COM SEU PRÓPRIO OBJETIVO EM UM CENÁRIO CULTURAL MAIS AMPLO.