O PRESENTE ARTIGO PROPÕE UMA DISCUSSÃO ACERCA DAS CONTRIBUIÇÕES DA FILOSOFIA DA PRÁXIS À FORMAÇÃO ÉTICA DO INDIVÍDUO. COMO AUTÔNOMO O SUJEITO TRANSFERE-SE PARA O POSICIONAMENTO DE SER PENSANTE E AVALIADOR. NESSA SITUAÇÃO O HOMEM SAI DA CONDIÇÃO DE SER PASSIVO, PERMUTANDO À CONDIÇÃO DE SUJEITO RACIONAL, CAPAZ DE CRITICAR AS NORMAS QUE LHE SÃO IMPOSTAS. AGORA COMO SER ATIVO, CONSCIENTE DO SISTEMA QUE REGE O CONVÍVIO EM SOCIEDADE, O HOMEM IMERGE NO ÂMBITO ÉTICO, ATO DE REFLETIR E AVALIAR NOSSOS VALORES E ATITUDES MORAIS. DESSE MODO, SURGE O QUESTIONAMENTO QUE REGE NOSSA PESQUISA E DISCUSSÃO: DE QUE MANEIRA A FILOSOFIA DA PRÁXIS CONTRIBUI PARA O PROCESSO DE FORMAÇÃO ÉTICA DO HOMEM? COMO OCORRE ESSE PROCESSO? O NOSSO PRINCIPAL OBJETIVO É DISCORRER SOBRE O PROCESSO FILOSÓFICO DA PRÁXIS EM CONSONÂNCIA COM A FORMAÇÃO ÉTICA DO HOMEM, COMPREENDENDO AS CONTRIBUIÇÕES DESSA FILOSOFIA A ESSE SUJEITO EM FORMAÇÃO. COMO PERCURSO METODOLÓGICO UTILIZAMOS O MÉTODO BIBLIOGRÁFICO, COM NATUREZA QUALITATIVA, REALIZANDO REFLEXÕES EM TORNO DAS TEORIAS CONDIZENTES AO TEMA EM PAUTA. O NOSSO RESPALDO TEÓRICO-METODOLÓGICO FORMOU-SE A PARTIR DE DISCUSSÕES EM VÁZQUEZ (1977) DUSSEL (2012), SAVIANI (1996-2013), CHAUÍ (2000) E GRAMSCI (1978). CONCLUÍMOS NOSSA PESQUISA ENTENDENDO QUE A FILOSOFIA DA PRÁXIS E O MOVIMENTO DIALÉTICO PROPICIAM A LUTA DO HOMEM EM SOCIEDADE EM BUSCA DE MUDANÇAS POSITIVAS INERENTES A SEUS ANSEIOS E INSATISFAÇÕES. LOGO, A SÍNTESE EMERGENTE DESSES EMBATES IDEOLÓGICOS, DO USO DA REFLEXÃO EM FUNÇÃO DA AÇÃO TRANSFORMADORA FAVORECEM A FORMAÇÃO ÉTICA DESSE SUJEITO.