AUTOMEDICAÇÃO É O ATO DE TOMAR REMÉDIOS POR CONTA PRÓPRIA SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA. ESSA PRÁTICA ESTÁ ASSOCIADA AO ALÍVIO IMEDIATO DE SINTOMAS E ESTÁ INTIMAMENTE RELACIONADA AO HÁBITO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI APRESENTAR E ANALISAR, À LUZ DA LITERATURA CIENTÍFICA, O CONSUMO DE MEDICAMENTOS SEM A INDICAÇÃO MÉDICA ENTRE GESTANTES, OBSERVANDO O RISCO DE VIDA PASSÍVEIS AO FETO E MULHER E OS PRINCIPAIS FATORES RELACIONADOS À AUTOMEDICAÇÃO ENTRE AS MULHERES GRÁVIDAS. PARA CONSTITUIR A BASE DESSA REVISÃO REALIZOU-SE A BUSCA DE ARTIGOS NA LITERATURA CIENTÍFICA DURANTE O MÊS DE AGOSTO DE 2019, NAS BASES DE DADOS LILLACS E BVS ATRAVÉS DOS DECS AUTOMEDICAÇÃO/ SELF MEDICATION, EFEITOS COLATERAIS E REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS/ DRUG-RELATED SIDE EFFECTS AND ADVERSE REACTIONS, GRAVIDEZ/ PREGNANCY., SEGUINDO DE UM RECORTE TEMPORAL DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS (AGOSTO DE 2009 A AGOSTO DE 2019), TOTALIZANDO 35 ARTIGOS E 9 COMPUSERAM A AMOSTRA. AVERIGUOU-SE, ENTRE OUTROS, FATORES ASSOCIADOS A ESTE CONSUMO COMO A FALTA DE CONHECIMENTO A RESPEITO, COMPLICAÇÕES DURANTE A GRAVIDEZ, PRIMEIRA GESTAÇÃO E ALÍVIO DE SINTOMAS ESPECÍFICOS DO PERÍODO GESTACIONAL. A PARTIR DA ANÁLISE FOI POSSÍVEL CONCLUIR QUE A AUTOMEDICAÇÃO ENTRE GRÁVIDAS REPRESENTA UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA POR SER UMA PRÁTICA RECORRENTE ENTRE ESTA POPULAÇÃO, SENDO CONSIDERADO UM FATOR DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO E FETO. ADEMAIS, VERIFICOU-SE UMA ESCASSEZ DE ESTUDOS, PRINCIPALMENTE NA LÍNGUA PORTUGUESA, SOBRE A TEMÁTICA ABORDADA, REFLETINDO O POUCO CONHECIMENTO ACERCA DO TEMA PELOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE.