Este trabalho fará uma leitura do conto “Que se chama solidão”, de Lygia Fagundes Telles, para refletir sobre a construção do fantástico se fez em uma narrativa de memória. Os teóricos utilizados para o estudo do fantástico são Tzevetan Todorov, em seu livro Introdução à Literatura Fantástica (1981); Selma Calasans Rodrigues, em seu livro O fantástico (1988); e Filipe Furtado, em A construção do Fantástico na Narrativa (1980). O estudo da memória na obra de Lygia Fagundes Telles terá como base as pesquisas Alves Pereira (2008) e Lucena (2007). A ênfase da análise será posta na terceira característica para a construção do fantástico, descrita por Todorov (1981), que elege o leitor como peça fundamental para que o fantástico se construa, através da eleição de um modo de leitura.