ESTE ARTIGO VISA COMPREENDER A COMPLEXIDADE DE MECANISMOS DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL EM ÁFRICA, ESPECIALMENTE NA GUINÉ-BISSAU FOCANDO NA VERTENTE PERMEADA PELO NEOCOLONIALISMO. PARTE-SE DA LÓGICA DE QUE NO ÂMBITO DA CONSERVAÇÃO, A ÁFRICA TEM ENFRENTADO A PRÁTICA DESIGNADA COMO BIOPIRATARIA DO OUTRO MATERIALIZADA NO DESEJO DO NORTE GLOBAL EM REGULAR E LEGITIMAR O ACESSO MERCANTIL AOS RECURSOS NATURAIS SITUADO NO SUL. PORQUE A DISCUSSÃO E ADOÇÃO DAS ESTRATÉGIAS PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS ECOLÓGICOS TRANSCENDEM AS POLÍTICAS NACIONAIS DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL PASSANDO A CONTEMPLAR AS POLÍTICAS INTERNACIONAIS. ALÉM DISSO, NO CONTEXTO GUINEENSE, AS PRÓPRIAS INSTITUIÇÕES ESTATAIS, ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E INDÍGENAS (AUTÓCTONES DE CANTANHEZ) SE ENCONTRAM EM CONFLITO DEVIDO A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE. ESTE TRABALHO É FEITO ATRAVÉS DA REVISÃO DE LITERATURA COM ÊNFASE NA ANÁLISE DE CONTEÚDO, PRINCIPALMENTE NAS CONSULTAS DE LIVROS; DISSERTAÇÕES; PROJETOS DE PESQUISAS E ARTIGOS RELACIONADOS A ESTA MATÉRIA. PERANTE ESTA INVESTIGAÇÃO, VÊ-SE QUE O NEOCOLONIALISMO AMBIENTAL E A PERPLEXIDADE DE CONSERVAÇÃO DE BIODIVERSIDADE EM ÁFRICA CONSTITUEM NECESSIDADES DE SE AVALIAR DISCURSOS QUE ESTABELECERAM UM CONJUNTO DE LEGISLAÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PROCURANDO ENTENDER QUAIS SÃO AS VISÕES E PERSPECTIVAS DOS DIFERENTES ATORES QUE PARTICIPAM NA PRESERVAÇÃO DE BIODIVERSIDADE.