COUTINHO, Tauan Carvalho et al.. Afrobapho: o fervo também é político. Anais VI JOIN / Brasil - Portugal... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/57423>. Acesso em: 22/12/2024 20:30
O TRABALHO CONSISTE EM UMA ANÁLISE RIZOMÁTICA INTERDISCIPLINAR, SEGUINDO OS MOLDES DE UMA PESQUISA-AÇÃO, SOBRE O EVENTO CULTURAL DENOMINADO AFROBAPHO. ESSA FESTA SE INSTAURA COMO UM ESFORÇO DE FORTALECIMENTO MEDIANTE A CONVERGÊNCIA E INTERSECÇÃO ENTRE RAÇAS, GÊNEROS E SEXUALIDADES, NUM VIÉS DE MANIFESTAÇÃO DA CULTURA NEGRA LGBTQI+ DA PERIFERIA DE SALVADOR, BAHIA. ASSUMINDO O CARÁTER DE AGÊNCIA BIOPOLÍTICA DOS LETRAMENTOS DE REEXISTÊNCIA POR RECONSTRUIR, RECRIAR E REPENSAR A HISTÓRIA DE LUTA E A MEMÓRIA DOS AGRUPAMENTOS SOCIOCULTURAIS ATRAVESSADOS, A AFROBAPHO EMERGE COMO UMA AÇÃO DE ENFRENTAMENTO ÀS NECROPOLÍTICAS DIRECIONADAS A CORPOS DISSIDENTES SUBALTERNIZADOS. POR MEIO DOS VALORES DAS CIVILIZAÇÕES AFROBRASILEIRAS, COMO A ANCESTRALIDADE, A MEMÓRIA, A ORALIDADE, A CIRCULARIDADE, A ENERGIA VITAL (AXÉ), A CORPOREIDADE, A LUDICIDADE, A MUSICALIDADE E O COOPERATIVISMO, O FERVO TAMBÉM É POLÍTICO.