A DINÂMICA URBANA EMPREENDIDA NOS ÚLTIMOS ANOS NAS GRANDES METRÓPOLES, PERSONIFICOU O CAPITAL COMO PRINCIPAL FERRAMENTA DE EXPROPRIAÇÃO E SEGREGAÇÃO, TORNADO O TERRITÓRIO FRAGMENTADO E DESORGANIZADO. O PRESENTE ESTUDO PRETENDE EXPOR ESSE MODELO FRACTAL SE MOLDANDO EM MÉDIAS E PEQUENAS CIDADES NA MICRORREGIÃO DAS CHAPADAS DO ALTO ITAPECURU, NO LESTE MARANHENSE, A PARTIR DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DOS PATOS, BEM COMO, ANALISAR OS IMPACTOS SOCIAIS, ESPACIAIS, ECONÔMICOS, DE MOBILIDADE E DE PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO, TENDO COMO PRESSUPOSTOS OS ASPECTOS QUE EVIDENCIARAM O SURGIMENTO DE ENCLAVES FORTIFICADOS NA REGIÃO. DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 80, OBSERVAMOS O CRESCIMENTO DE CONDOMÍNIOS EM CIDADES COMO SÃO PAULO, DESTINADO A MORADIA DE CLASSES ALTAS E LOCALIZADOS EM GRANDES ÁREAS PERIFÉRICAS, EM QUE HOJE NÃO ATENDE SOMENTE AOS RICOS. A EXPANSÃO DESSE MODELO, CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS FECHADOS, VEM CARACTERIZANDO UM NO PERFIL URBANO MUDANDO RADICALMENTE A CONFIGURAÇÃO ESPACIAL. PORTANTO, A ANÁLISE QUE SE SEGUE PROPÕE DISCUTIR OS MODELOS CENTRO RICO VERSOS PERIFERIA POBRE E DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EVIDENCIADO EM DIVERSOS ENSAIOS E TESE.