ESTE TRABALHO ESTUDOU O APROVEITAMENTO DO PÓ DO MINERAL GIPSITA, UMA VEZ QUE ESSE RESÍDUO É DESCARTADO NO MEIO AMBIENTE, ESSA PESQUISA BUSCOU O APROVEITAMENTO DESSE MATERIAL PARA A PRODUÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO. AS AMOSTRAS ESTUDADAS FORAM COLETADAS NA EMPRESA COMPANHIA BRASILEIRA DE MINERAÇÃO, LOCALIZADA NO POLO GESSEIRO DO ARARIPE, NA CIDADE DE ARARIPINA-PE. APÓS UMA ETAPA DE CLASSIFICAÇÃO, AS AMOSTRAS FORAM CARACTERIZADAS POR DRX E FRX. FORAM CONFECCIONADAS DUAS ARGAMASSAS NO TRAÇO 1:1:6 E 1:2:6, RESPECTIVAMENTE, CIMENTO, RESÍDUO E AREIA E DUAS ARGAMASSAS NO TRAÇO 1:2:4 E 1:2:5 PARA O CIMENTO, RESÍDUO E CAULIM. EM SEGUIDA, FORAM REALIZADOS ENSAIOS COM AS ARGAMASSAS PARA DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES COMO MASSA ESPECÍFICA, RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO, ABSORÇÃO DE ÁGUA E TEMPO DE CURA SEGUINDO AS NORMAS REGULAMENTADORAS PARA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS NBR (13276,13281,13279). OS RESULTADOS FORAM AVALIADOS ATRAVÉS DE COMPARAÇÕES COM ARGAMASSAS CONVENCIONAIS NOS TRAÇOS (1:1:6 E 1:2:8) DE CIMENTO, CAL, AREIA. OS RESULTADOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES, MOSTRARAM QUE AS ARGAMASSAS COM RESÍDUO DE GIPSITA, OBTIVERAM RESISTÊNCIAS SUPERIORES A 0,30 MPA, VALOR SEMELHANTE DAS ARGAMASSAS CONVENCIONAIS E MOSTRANDO-SE EM CONFORMIDADE COM A NBR 13279. O TEMPO DE CURA FOI REGULAR PARA TODAS AS ARGAMASSAS DE RESÍDUO, POIS, FICARAM NA FAIXA DE 150 MIN. OBSERVOU-SE UMA REDUÇÃO MÉDIA DE 30% DO CUSTO DE PRODUÇÃO EM RELAÇÃO À ARGAMASSA CONVENCIONAL, COMPROVANDO A POSSIBILIDADE DO USO DO RESÍDUO PARA FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS.