EXISTEM DIVERSOS MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETECTAR E QUANTIFICAR CIANOTOXINAS DISSOLVIDAS (FRAÇÃO EXTRACELULAR) NA ÁGUA E EM CÉLULAS DE CIANOBACTÉRIAS (FRAÇÃO INTRACELULAR). ESSES MÉTODOS PODEM VARIAR QUANTO AO NÍVEL DE SOFISTICAÇÃO, BEM COMO AO GRAU DE INFORMAÇÕES QUE ELES FORNECEM. MÉTODOS RELATIVAMENTE SIMPLES E COM BAIXO CUSTO PODEM SER USADOS PARA AVALIAR RAPIDAMENTE O RISCO POTENCIAL DA PRESENÇA DESSAS TOXINAS EM ÁGUA E PERMITIR A AGILIDADE NA TOMADA DE DECISÕES. POR OUTRO LADO, TÉCNICAS ANALÍTICAS PODEM SER APLICADAS PARA DETERMINAR COM MAIOR PRECISÃO, O TIPO E A QUANTIDADE DESSE MICROCONTAMINANTE. ESTE ESTUDO FAZ UMA AVALIAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO DE DETERMINAÇÃO DE MC-LR POR MEIO DA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA ACOPLADA À ESPECTROMETRIA DE MASSAS (CLAE-EM), CLASSIFICANDO OS PRINCIPAIS PARÂMETROS NORMALMENTE UTILIZADOS PARA MÉTODOS QUANTITATIVOS. CONCLUIU-SE QUE OS TESTES CROMATOGRÁFICOS SÃO EFICIENTES NA SEPARAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA TOXINA EM AMOSTRAS DE ÁGUAS. POR SE TRATAR DE UM MÉTODO ANALÍTICO, ESTES TESTES DEVEM SER VALIDADOS PARA SEREM APROVADOS E REGISTRADOS NA SECRETARIA DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE. OS PARÂMETROS NORMALMENTE UTILIZADOS PARA A VALIDAÇÃO DE MÉTODOS QUANTITATIVOS SÃO: ESPECIFICIDADE OU SELETIVIDADE, LINEARIDADE, INTERVALO, PRECISÃO, REPETITIVIDADE, LIMITE DE DETECÇÃO (LD), LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO (LQ), EXATIDÃO, ROBUSTEZ, RECUPERAÇÃO E INCERTEZA DE MEDIÇÃO. DEPENDENDO DO PROPÓSITO DO MÉTODO, ALGUNS DOS PARÂMETROS APRESENTADOS PODEM DEIXAR DE SER AVALIADOS. TODAVIA, A EXATIDÃO E A PRECISÃO DO MÉTODO CONSTITUEM PARÂMETROS INDISPENSÁVEIS, INDEPENDENTE DO SEU PROPÓSITO, EXCETO PARA MÉTODOS COM OBJETIVO APENAS QUALITATIVO.