Artigo Anais CONACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-0186

PROJETO TIMBÓ: FORMAÇÃO HUMANIZADA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO EM SAÚDE, SAÚDE COLETIVA, HUMANIZAÇÃO Relato de Experiência(RE) Medicina
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Publicado em 09 de abril de 2014

Resumo

O Projeto de Extensão “Formação Humanizada do Profissional de Saúde” (Projeto Timbó) vem, desde 2007, inserindo estudantes de cursos de graduação em saúde da UFPB dos períodos iniciais de formação na realidade do Sistema Único de Saúde brasileiro, através da vivência junto aos profissionais de saúde de uma Unidade de Saúde da Família - USF Timbó II, localizada no bairro dos Bancários, Distrito Sanitário III do município de João Pessoa-PB. A proposta do Projeto Timbó considera de que a educação popular é um instrumento importante para a incorporação de novas práticas por parte dos profissionais e serviços de saúde, além de confirmar o compromisso político com as classes populares, com a luta por condições de vida e de saúde, pela cidadania e pelo controle social. Além disto, a Educação Popular em Saúde toma como ponto de partida os saberes e as experiências anteriores dos indivíduos, possibilita a troca entre os saberes científico e popular, existindo uma grande valorização das trocas interpessoais, e objetiva a construção de mudanças de concepções em saúde, com o acréscimo de conhecimento. Neste processo, a atenção básica se mostra como um contexto privilegiado para o desenvolvimento de práticas educativas em saúde, devido à maior proximidade com a população e a ênfase nas ações preventivas e promocionais de saúde. As atividades propostas pelo Projeto Timbó se dividem em duas etapas. Na primeira, os extensionistas conheceram a dinâmica e a estrutura do funcionamento da USF Timbó II, observando como os usuários estabeleceram relações com a equipe multiprofissional – médica, enfermeira, odontóloga, técnicos, agentes e recepcionista - e como os serviços de saúde vêm sendo prestados à comunidade. Além disso, nesta etapa, os extensionistas têm a chance de estabelecer vínculos com os moradores da comunidade, a fim de aproximá-los para o funcionamento da etapa seguinte. Na segunda etapa são fomentados grupos de discussão em algumas casas da comunidade, geralmente morador voluntários ou indicados pela Equipe da USF (casa de apoio) distribuídas por diferentes micro áreas adstritas à USF. Para cada casa de apoio foi designado um grupo de extensionistas. As reuniões ocorreram semanalmente nas casas de apoio, onde foram discutidos temas relevantes à saúde escolhidos pelos usuários, discutidos de forma mais simples e acessível possível, visando ao processo de educação em saúde. Inicialmente fazia-se uma dinâmica “quebra-gelo” e a apresentação do tema de modo provocativo (uma encenação, apresentação de uma situação problema, etc.). Em seguida, de forma lúdica (jogos, brincadeiras) e interativa o assunto era discutido e as experiências compartilhadas. Cada uma dessas reuniões terminavam com um breve lanche, durante o qual os moradores poderiam ampliar essa experiência de conhecimento para um momento de lazer.A compreensão da extensão universitária como processo educativo, cultural e científico, que articula ensino e pesquisa, viabilizando encontros e diálogos entre estudantes, professores e sociedade vem sendo fortalecida e possibilitando a produção de novos conhecimentos. O caráter emancipador da extensão comunitária se apresenta ainda, a partir do movimento de troca e construção entre os saberes científico e popular, como uma estratégia potencializadora de mudanças.

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