EM RAZÃO DE SABERMOS QUE A INTERNAÇÃO HOSPITALAR PODE FIGURAR UM MARCO EXISTENCIAL NA VIDA DE QUEM ADOECE, OBJETIVAMOS VERIFICAR AS REPRESENTAÇÕES SOBRE A HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS E IDOSOS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇA CRÔNICA. REALIZAMOS UM ESTUDO DE NATUREZA QUALITATIVA, COM CARÁTER DESCRITIVO E EXPLORATÓRIO. PARTICIPARAM 44 PESSOAS HOSPITALIZADAS, SENDO SETE CRIANÇAS E TREZE IDOSOS; ALÉM DISSO, SEIS ACOMPANHANTES DE PACIENTES CRIANÇAS E DEZOITO ACOMPANHANTES DE PACIENTES IDOSOS. RECORREMOS À ANÁLISE FATORIAL DE CORRESPONDÊNCIA PARA ANALISAR OS DADOS COLETADOS POR MEIO DA TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO LIVRE DE PALAVRAS. APÓS ANÁLISE DOS RESULTADOS, CONSTATAMOS APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS SEMÂNTICOS ENTRE AS REPRESENTAÇÕES DOS PACIENTES E ACOMPANHANTES. DE FORMA CONSENSUAL AS CRIANÇAS OBJETIVAM A HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL COMO UMA EXPERIÊNCIA QUE ENVOLVE TECNOLOGIAS DA SAÚDE, EXISTINDO NECESSIDADE DO APOIO DA FAMÍLIA PARA MANTEREM-SE ALEGRES. JÁ SEUS ACOMPANHANTES, REPRESENTAM A HOSPITALIZAÇÃO COMO UM MOMENTO IMPORTANTE QUE NECESSITA CUIDADO DA FAMÍLIA PARA CONTRIBUIR COM A RESILIÊNCIA. O GRUPO FORMADO POR IDOSOS ALIMENTA A EXPECTATIVA DE ALTA, TENDO ESPERANÇA NA MELHORIA DO QUADRO EM SAÚDE ATRAVÉS DA CONTRIBUIÇÃO DO CUIDADOR E DO MÉDICO. DE MODO SIMULTÂNEO, OS ACOMPANHANTES DE PACIENTES IDOSOS REPRESENTAM HOSPITALIZAÇÃO ENQUANTO UM MOMENTO DE SEPARAÇÃO EM NOME DO CUIDADO, SENDO QUE ELE PODE ENVOLVER UM SOFRIMENTO A SER ENFRENTADO COM AMOR, POR MEIO DE UMA LUTA VISANDO O TRATAMENTO DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO.