O PRESENTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO CONHECER OS NÍVEIS DE RESILIÊNCIA DE IDOSOS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO NORDESTE. A AMOSTRA FOI CONSTITUÍDA POR 498 IDOSOS, INSCRITOS NOS SERVIÇOS OFERTADOS PELA REDE BÁSICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS SEIS DISTRITOS SANITÁRIOS DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB, E COM FAIXA ETÁRIA ACIMA DOS 60 ANOS. OBSERVOU-SE A PREDOMINÂNCIA DO SEXO FEMININO (80,3%), COM IDADES ENTRE 60 - 69 ANOS (44,6%), CASADOS (42%) E COM GRAU DE ESCOLARIDADE ENSINO FUNDAMENTAL (52,2%). ALÉM DE UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO, PARA AFERIR A RESILIÊNCIA FOI APLICADA A ESCALA DE RESILIÊNCIA. FOI UTILIZADO O SOFTWARE SPSS E REALIZADAS ANÁLISES DESCRITIVAS E INFERENCIAIS (P < 0,05). OS RESULTADOS OBTIDOS COM A ESCALA DE RESILIÊNCIA EVIDENCIARAM UM ESCORE MÉDIO DE 138 PONTOS. NO QUE SE REFERE A COMPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS, NÃO FOI ENCONTRADA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA DE RESILIÊNCIA. ENTRETANTO, FOI EVIDENCIADA UMA CORRELAÇÃO NEGATIVA COM A IDADE (R = -0,152; P < 0,01). ALÉM DISSO, NÃO FOI DEMONSTRADA RELAÇÃO ENTRE RESILIÊNCIA E RENDA PESSOAL. SALIENTA-SE A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE NOVOS ESTUDOS NO BRASIL COM O INTUITO DE DIVULGAR ESTA TEMÁTICA E PROPICIAR A PROMOÇÃO DA SAÚDE E UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL, BEM COMO A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS POR REGIÕES GEOGRÁFICAS, PARA COMPREENDER AS PARTICULARIDADES DOS FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO DE CADA CONTEXTO CULTURAL, DADO QUE ESTA ASSIMILAÇÃO PODERÁ COLABORAR PARA POLÍTICAS DE BEM ESTAR SOCIAL MAIS ADEQUADAS ÀS DIFERENTES REALIDADES BRASILEIRAS.