O AUMENTO NO NÚMERO DE IDOSOS COM HIV É UM PROBLEMA PARA A SAÚDE PÚBLICA E TEM AUMENTADO NOS ÚLTIMOS ANOS, ESPECIALMENTE EM DECORRÊNCIA DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS DE PRODUÇÃO DE ESTIMULANTES SEXUAIS, LUBRIFICANTES, BEM COMO A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA, QUE MELHORAM O CONDICIONAMENTO FÍSICO E SEXUAL. O OBJETIVO DO ESTUDO FOI ANALISAR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E A SEXUALIDADE DE IDOSOS VIVENDO COM HIV/AIDS. PARA ISTO FOI UTILIZADA UMA PESQUISA DESCRITIVA-EXPLORATÓRIA, TRANSVERSAL, DE ABORDAGEM QUANTITATIVA EM UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (SAE) EM QUE ATENDE PACIENTES COM HIV/AIDS, SENDO UMA AMOSTRA NÃO PROBABILÍSTICA, INTENCIONAL, COM 30 IDOSOS E NÚMERO DE PARECER PELO CEP: 2.543.634. FOI UTILIZADO UM INSTRUMENTO DE COLETA ELABORADO PELAS PESQUISADORAS COM QUESTÕES REFERENTES AOS DADOS SÓCIO DEMOGRÁFICOS E SEXUALIDADE. ENCONTROU-SE (53,3%) DO SEXO MASCULINO, ENTRE 50 E 55 ANOS (50%), SOLTEIROS (63,3%), E ATUALMENTE SEM ATIVIDADE SEXUAL (56,6%). VERIFICOU-SE UMA PEQUENA DIFERENÇA ENTRE OS SEXOS, DEMONSTRANDO A MUDANÇA DO PERFIL DA DOENÇA AO LONGO DOS ANOS. EXISTE TAMBÉM UMA PREDOMINÂNCIA EM SER SOLTEIRO, FATO ESTE QUE CORROBORA A MULTIPLICIDADE DE PARCEIROS, ESPECIALMENTE DESCONHECIDOS. NOTA-SE AINDA QUE A MAIORIA CONTRAÍRAM O VÍRUS NA IDADE ADULTA E ALCANÇARAM A TERCEIRA IDADE, DEMONSTRANDO A EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS NA EXPECTATIVA DE VIDA. O ESTUDO ABRE ESPAÇO PARA MAIS OUTROS NA ÁREA, VISTO QUE TEM SIDO CADA VEZ MAIS COMUM IDOSOS COM HIV/AIDS.