A DIABETES MELLITUS (DIABETES) É UMA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS DE MAIOR PREDOMINÂNCIA NA POPULAÇÃO MUNDIAL. NO BRASIL, DE ACORDO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE (2016), CERCA DE 11% DA POPULAÇÃO COM IDADE SUPERIOR A 39 ANOS TEM A DOENÇA. O QUE SE PODE OBSERVAR É QUE GRANDE PARTE DAQUELES QUE RECEBEM O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME TORNAM-SE DEPENDENTE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, TALVEZ POR NÃO RECEBEREM DIRECIONAMENTO ADEQUADO DE COMO EXERCER A AUTONOMIA. POR MEIO DE UM ESTUDO COM ABORDAGEM QUALITATIVA, DE CARÁTER PARTICIPATIVO, APOIADO NA REFLEXIBILIDADE. RESOLVEU-SE IMPLANTAR UM GRUPO ESTRATÉGICO DE PROMOÇÃO A SAÚDE (GEPS) COM PESSOAS VIVENDO COM DIABETES, OBJETIVANDO ESTUDAR COMO ESTAS PESSOAS CONVIVEM COM A DOENÇA. O IMPACTO DA NOTÍCIA DO DIAGNÓSTICO CAUSA DIVERSAS REAÇÕES, UM MISTO DE EMOÇÕES E SENTIMENTOS, COMO DESESPERO, PREOCUPAÇÃO, NERVOSISMO E ATÉ PÂNICO, A PARTIR DE INFORMAÇÕES REPASSADAS POR UM TESTE DIAGNÓSTICO OU PROFISSIONAL DE SAÚDE. COMO TAMBÉM QUANDO ASSOCIADO O DADO MOMENTO DO PASSAR CONVIVER COM A DOENÇA, UM DOS FATORES MAIS RELEVANTES CITADOS ENTRE OS PARTICIPANTES, DIZ RESPEITO À DIFICULDADE DE NOVOS HÁBITOS ALIMENTARES, SUPERAR A ÂNSIA DE COMER ALGO DESEJADO QUE PASSOU A CARACTERIZAR-SE COMO “PROIBIDO”. OS DISCURSOS MUITAS VEZES SÃO ASSOCIADOS AO SABOR DOCE, OU A PRESENÇA DO TERMO NA NOMENCLATURA DOS ALIMENTOS. DESSA FORMA, RECONHECER O INDIVÍDUO QUE VIVE COM DIABETES ESTÁ ALÉM DE CONHECER O DIAGNÓSTICO CLÍNICO, MAS TAMBÉM REPOSICIONA-LO QUANTO SER SOCIAL, DOTADO DE PROTAGONISMO, ADAPTANDO-O AO CONTEXTO, INSTRUINDO A SUA AUTONOMIA.