INTRODUÇÃO: SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), OS IDOSOS SÃO O GRUPO POPULACIONAL DE MAIOR RISCO PARA O SUICÍDIO. APESAR DISTO, ESTE FENÔMENO AINDA RECEBE POUCA ATENÇÃO DAS AUTORIDADES DA ÁREA DE SAÚDE PÚBLICA. NO BRASIL, CERCA DE 1.200 PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS MORREM A CADA ANO EM DECORRÊNCIA DE SUICÍDIO (DATASUS). METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REALIZADA A PARTIR DAS BASES DE DADOS LILACS, SCIELO, PUBMED, UPTODATE E FORMULÁRIO ELETRÔNICO DO DATASUS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM CRITÉRIO DE ATUALIDADE ENTRE 2015 ATÉ 2019 ANALISADOS NO MICROSOFT WORD 2010. RESULTADOS E DISCUSSÕES: ENTRE OS 20 ARTIGOS SELECIONADOS, FORAM ANALISADOS OS DETERMINANTES PSICOSSOCIAIS DO RISCO E ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS AO SUICÍDIO NO ENVELHECIMENTO QUE IDENTIFICAM UM CONJUNTO DE FATORES QUE TÊM SIDO ASSOCIADOS AO COMPORTAMENTO SUICIDA EM IDOSOS, SOBRETUDO, NOS PORTADORES DE NEOPLASIAS. QUANTO AO SEXO, OBSERVOU-SE PREDOMÍNIO ENTRE AS MULHERES. DESTACAM-SE TAMBÉM AS DOENÇAS DEGENERATIVAS, PERDA DE LAÇOS REFERENCIAIS E SUPORTES, A VULNERABILIDADE DO IDOSO. CONCLUSÃO: VERIFICOU-SE QUE HÁ UMA RELAÇÃO INTRÍNSECA ENTRE COMORBIDADES INERENTES AO ENVELHECIMENTO E O AUMENTO DO ÍNDICE DE SUICÍDIO NA POPULAÇÃO IDOSA. DESTARTE, DADA À IMPORTÂNCIA DO TEMA, FAZ-SE NECESSÁRIA A AVALIAÇÃO QUANTO AO PERFIL EDUCACIONAL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE, DESDE A ATENÇÃO BÁSICA, QUANTO AO MANEJO DO RISCO SUICIDA A FIM DE TER DESFECHOS POSITIVOS NA REDUÇÃO DAS TAXAS DE SUICÍDIO OBSERVADAS ENTRE IDOSOS, SOBRETUDO PORTADORES DE DOENÇAS NEOPLÁSICAS. É PERTINENTE RESSALTAR A RELEVÂNCIA DE INTERVENÇÕES INDIVIDUALIZADAS, CONSIDERANDO O PACIENTE EM TODAS AS SUAS ESFERAS BIOLÓGICAS, PSÍQUICAS E SOCIAIS.