ESTE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO REFLETIR ACERCA DO CUIDADO COM A SAÚDE DA PESSOA IDOSA A PARTIR DO PARADIGMA BIOPSICOSSOCIAL. TRATA-SE DE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, DO TIPO NARRATIVA, NA QUAL UTILIZOU-SE COMO FONTES DE PESQUISA AS BASES DE DADOS MEDLINE/PUBMED, LILACS E SCIELO, BEM COMO PUBLICAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E MUNDIAIS DE REFERÊNCIA NA ÁREA DE GERONTOLOGIA SOCIAL. É NOTÓRIO QUE COM O DESENVOLVIMENTO DAS SOCIEDADES, HOUVE UM AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA E, CONSEQUENTEMENTE, UM CRESCIMENTO ACENTUADO DA POPULAÇÃO IDOSA, O QUE EXIGIU MUDANÇAS QUE PROPORCIONASSEM MAIOR BEM ESTAR AOS INVIDÍDUOS, BEM COMO UMA VELHICE MAIS AUTÔNOMA. ASSIM, AS AÇÕES EM SAÚDE VISAM HOJE SUPERAR O MODELO BIOMÉDICO, CENTRADO NA DOENÇA, JÁ QUE A VELHICE É DEPREENDIDA ENQUANTO UM PROCESSO DINÂMICO, EM QUE ASPECTOS FÍSICOS, PSICOLÓGICOS, SOCIAIS E CULTURAIS SE ENTRELAÇAM. DESTE MODO, O MODELO BIOPSICOSSOCIAL APRESENTA-SE EXTREMAMENTE IMPORTANTE NA DIMENSÃO DA SAÚDE DA TERCEIRA IDADE, POIS ALIA A QUESTÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL À PROMOÇÃO DE UMA VIDA MAIS AUTÔNOMA E À INTEGRAÇÃO SOCIAL, MESMO O IDOSO SENDO PORTADOR DE ALGUMA ENFERMIDADE. O MANEJO DE QUALQUER DOENÇA DEVE INCLUIR O INDIVÍDUO E O AMBIENTE QUE O CERCA COMO COMPONENTES DE UM TODO MUITO MAIOR. ASSIM, O MODELO BIOPSICOSSOCIAL EMERGE COMO REFERÊNCIA DO CUIDAR, PROPORCIONANDO A PREVENÇÃO DE DOENÇAS E A PROMOÇÃO À SAÚDE NA TERCEIRA IDADE, PRINCIPALMENTE A PARTIR DE ATIVIDADE DE SOCIALIZAÇÃO, ESTABELECENDO UMA VISÃO INTEGRAL DO SER E DO ADOECER.