INTRODUÇÃO: COM O ENVELHECIMENTO OCORREM ALTERAÇÕES NA FUNCIONALIDADE DOS IDOSOS, COM DECLÍNIOS QUE PREDISPÕEM A QUEDAS, DENTRE ELES, O COGNITIVO. OBJETIVO: ANALISAR A ASSOCIAÇÃO DA CAPACIDADE COGNITIVA COM A OCORRÊNCIA DE QUEDAS ENTRE IDOSOS EM CENTROS DE CONVIVÊNCIA. METODOLOGIA: ESTUDO TRANSVERSAL ANALÍTICO COM 411 IDOSOS PARTICIPANTES DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA. FORAM USADAS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E CLÍNICAS E PARA ANÁLISE DA COGNIÇÃO, O MINI EXAME DO ESTADO MENTAL– (MEEM). FOI REALIZADA ANÁLISE DE ASSOCIAÇÃO COM TESTE QUI-QUADRADO OU EXATO DE FISHER E REGRESSÃO LOGÍSTICA, CONSIDERANDO COMO DESFECHO A OCORRÊNCIA DE QUEDAS E COMO VARIÁVEIS PREDITORAS AQUELAS COM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA MENOR QUE 0,30 NA ANÁLISE UNIVARIADA. RESULTADOS: A OCORRÊNCIA DE QUEDAS FOI DE 74 (18,0%), SENDO QUE 51 (68,9%) CAÍRAM UMA VEZ NO PERÍODO DE UM ANO E 23 (31,1%) MAIS DE DUAS QUEDAS. AS MULHERES APRESENTARAM MAIOR OCORRÊNCIA DE QUEDAS (71 – 95,9%). AQUELAS QUE REFERIRAM NÃO TER COMPANHEIRO APRESENTARAM PROBABILIDADE DE 3,8 VEZES MAIOR DE SOFREREM QUEDAS, ASSIM COMO COM MENOR RENDA INDIVIDUAL E SEM O HÁBITO DE LEITURA TIVERAM 5,0 VEZES MAIS CHANCES DE QUEDAS. NA ANÁLISE CLASSIFICADA POR ESCOLARIDADE FORAM IDENTIFICADOS 186 (45,3%) COM ALGUM COMPROMETIMENTO COGNITIVO E, DESSES 29 (15,6%) REFERIRAM QUEDAS. O DECLÍNIO NA CAPACIDADE COGNITIVA ESTEVE ASSOCIADA UNICAMENTE COM O USO DE POLIFARMÁCIA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: NÃO FOI IDENTIFICADA ASSOCIAÇÃO ENTRE A OCORRÊNCIA DE QUEDAS E NÍVEL COGNITIVO EM IDOSOS NESTE ESTUDO, SUGERIMOS PARA ESTUDOS FUTUROS, UMA ANÁLISE COM UM INSTRUMENTO DE COGNIÇÃO COM MAIOR ESPECIFICIDADE.