AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES REPRESENTAM UMA CAUSA DE MORTE MUITO EVIDENTE NOS IDOSOS, PRINCIPALMENTE QUANDO SE TRATA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. ESTES PACIENTES, ALÉM DA IDADE AVANÇADA, COSTUMAM POSSUIR VÁRIOS OUTROS FATORES DE RISCO, QUE SÃO: HIPERTENSÃO, DIABETES MELLITUS, TABAGISMO, OBESIDADE, SEDENTARISMO E DISLIPIDEMIA. ALGO QUE LIMITA, DE FORMA IMPORTANTE, A CONDUTA TERAPÊUTICA A SER TOMADA. O TRABALHO EM QUESTÃO, FAZ REFERÊNCIA A UMA PACIENTE DE 86 ANOS, HIPERTENSA QUE DEU ENTRADA NA URGÊNCIA HOSPITALAR COM QUADRO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRA DE ST. REALIZOU CATETERISMO E NO PÓS CIRÚRGICO NECESSITOU SER ASSISTIDA NO SERVIÇO DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, DEVIDO A INTERCORRÊNCIAS DO PROCEDIMENTO. APÓS MELHORA CLÍNICA, A PACIENTE RECUSOU-SE A REALIZAR ANGIOPLASTIA, PASSANDO ENTÃO A SER ACOMPANHADA NO SERVIÇO DE CARDIOLOGIA CLÍNICA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NOVA ESPERANÇA, NO MÊS DE JUNHO DO ANO DE 2018. PARA O MANEJO ADEQUADO DO PACIENTE IDOSO, É NECESSÁRIO QUE ELE SEJA AVALIADO DE MANEIRA ISOLADA, OBSERVANDO-SE SUAS QUALIDADES E LIMITAÇÕES QUE PODEM CONTRAINDICAR A REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIORCÁRDICA. ESTA REPRESENTA O PROCEDIMENTO MAIS INVASIVO E RESOLUTIVO, FICANDO RESTRITO PARA AQUELES PACIENTES COM POUCAS COMORBIDADES E BOA EXPECTATIVA DE VIDA. SENDO ASSIM, DESTACA-SE A IMPORTÂNCIA DE UMA ABORDAGEM MÉDIA ADEQUADA, QUE JUNTAMENTE COM A FAMÍLIA SÃO CAPAZES DE ESTABELECER A TERAPIA MAIS ADEQUADA PARA O PACIENTE.