ESTE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO ANALISAR A PERCEPÇÃO DE PESSOAS IDOSAS RESIDENTES EM CIDADES RURAIS SOBRE OS SERVIÇOS DE SAÚDE. PARTICIPARAM DE FORMA NÃO PROBABILÍSTICA E ACIDENTAL 400 PESSOAS, COM IDADES VARIANDO ENTRE 50 A 92 ANOS (M=61; DP=8,62), RESIDENTES EM CIDADES RURAIS DA PARAÍBA, SENDO 70% DO SEXO FEMININO. UTILIZOU-SE UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E UM QUESTIONÁRIO SOBRE A PERCEPÇÃO ACERCA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE. OS DADOS FORAM ANALISADOS ATRAVÉS DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA (FREQUÊNCIA E PORCENTAGEM). EM GERAL, OS SERVIÇOS DE SAÚDE FORAM AVALIADOS POSITIVAMENTE, COM EXCEÇÃO DE ASPECTOS DA ESFERA ORGANIZACIONAL E PREVENTIVA. AS VULNERABILIDADES EM SAÚDE ESTIVERAM RELACIONADAS AOS ASPECTOS SOCIAIS (RENDA E ESCOLARIDADE) E PROGRAMÁTICOS (DISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS, EQUIPAMENTOS, EXAMES, BAIXA SOLICITAÇÃO PARA DO TESTE PARA HIV E REDUZIDA PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS SOBRE SAÚDE NO SERVIÇO). ADEMAIS, 73,6% DOS PARTICIPANTES AFIRMARAM QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NÃO PEDEM INFORMAÇÕES SOBRE SUAS CONDIÇÕES DE VIDA E DA FAMÍLIA. NUMA ESCALA DE 0 A 10, A MÉDIA DOS PARTICIPANTES PARA A AVALIAÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS FOI DE 6,4 (DP=3,25), O QUE INDICA UMA AVALIAÇÃO “MODERADA/REGULAR”, NÃO SE CARACTERIZANDO, NECESSARIAMENTE, COMO “BOA”. PARA PROMOVER UM ENVELHECIMENTO BEM-SUCEDIDO E REDUZIR AS VULNERABILIDADES EM SAÚDE É PRECISO ATENTAR PARA O MODO COMO OS IDOSOS AVALIAM OS SERVIÇOS E SÃO INSERIDOS NAS AÇÕES DIRECIONADAS AO CUIDADO. AS AÇÕES DEVEM FOCAR A PREVENÇÃO, EVITANDO A AUSÊNCIA DE INSUMOS E DISPONIBILIZANDO EXAMES E MEDICAMENTOS NECESSÁRIOS.