O USO DE PLANTAS MEDICINAIS É UM IMPORTANTE RECURSO TERAPÊUTICO UTILIZADO, PRINCIPALMENTE EM COMUNIDADES TRADICIONAIS, COMO OS QUILOMBOLAS. ASSIM, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVOU REALIZAR UM LEVANTAMENTO ACERCA DAS PRÁTICAS E SABERES DOS IDOSOS EM FITOTERAPIA NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO GRILO (RIACHÃO DO BACAMARTE, PB). TRATA-SE DE UM RECORTE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL DO TIPO EXPLORATÓRIO E DESCRITIVO, DE NATUREZA QUANTITATIVA. OS DADOS FORAM COLETADOS ENTRE JULHO E AGOSTO DE 2018, EM VISITAS DOMICILIARES COM APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO SOBRE O PERFIL SOCIOECONÔMICO E USO DE PLANTAS MEDICINAIS. OS RESULTADOS FORAM DISTRIBUÍDOS EM FREQUÊNCIAS NUMÉRICA E PERCENTUAL E ANALISADOS POR TESTES ESTATÍSTICOS APROPRIADOS. OS ENTREVISTADOS (N = 12) ERAM, PREDOMINANTEMENTE, MULHERES (75%), DE BAIXA RENDA (ENTRE 1-2 SALÁRIOS-MÍNIMOS), E DE BAIXA ESCOLARIDADE (ANALFABETOS – 58,3% E COM ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO – 41,7%). QUANDO DOENTES, RECORREM, PRINCIPALMENTE, A PLANTAS MEDICINAIS (50%) OU AO POSTO DE SAÚDE (16,7%). A GRANDE MAIORIA JÁ USOU PLANTAS MEDICINAIS E RECENTEMENTE (83,3% HÁ MENOS DE 30 DIAS). A OBTENÇÃO DAS PLANTAS É POR CULTIVO NA PRÓPRIA RESIDÊNCIA (58,3%). ELES SE INFORMAM SOBRE PLANTAS, MAJORITARIAMENTE, COM FAMILIARES (58,3%). ENTRE OS USUÁRIOS, NENHUM RELATOU PROBLEMA DE SAÚDE ASSOCIADO A ESSA PRÁTICA. AS ESPÉCIES MAIS CITADAS FORAM: ERVA-CIDREIRA (66,7%), LARANJA (50%), CAMOMILA (50%), CAPIM-SANTO (41,7%), BOLDO (25%).