NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, VÁRIAS DAS CIDADES BRASILEIRAS DE MÉDIO A GRANDE PORTE TEM PASSADO POR UM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE SEUS ESPAÇOS URBANOS QUE, EM MUITOS CASOS, TEM SIDO CARACTERIZADO PELA PERDA DE ALGUNS REFERENCIAIS URBANOS, COMO EDIFÍCIOS E LOCAIS PÚBLICOS. DENTRE OS ÚLTIMOS CITADOS, ENCONTRA-SE A PRAÇA, LUGAR COM O QUAL MUITAS VEZES O IDOSO ATUAL MANTEVE UMA RELAÇÃO MUITO PRÓXIMA AO LONGO DA VIDA. ASSIM, DIANTE DA IMINENTE PERDA DE SIGNIFICADO DESSES ESPAÇOS PÚBLICOS URBANOS, A PESSOA IDOSA SURGE COMO UM POSSÍVEL AGENTE DE PRESERVAÇÃO DESSES LUGARES, HAJA VISTA OS LAÇOS AFETIVOS - DE IDENTIDADE E PERTENCIMENTO - POR ELA ESTABELECIDOS COM ESSES LOCAIS AO LONGO DA VIDA. SENDO ASSIM, ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO GERAL ATENTAR PARA A RELAÇÃO AFETIVA EXISTENTE ENTRE O IDOSO E A PRAÇA, O QUE TORNA ESSENCIAIS NÃO SOMENTE A PRESERVAÇÃO DESSE IMPORTANTE ESPAÇO PÚBLICO, MAS TAMBÉM O INCENTIVO E GARANTIA DE APROPRIAÇÃO DO MESMO PELA POPULAÇÃO IDOSA. PARA ISSO, FOI UTILIZADA A TÉCNICA A DOCUMENTAÇÃO INDIRETA, DE MANEIRA A PERMITIR UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE OS TEMAS AQUI TRATADOS, SENDO ELES TERCEIRA IDADE, ESPAÇO PÚBLICO E APROPRIAÇÃO. UMA VEZ ABORDADOS TAIS CONCEITOS, FOI POSSÍVEL REALIZAR REFLEXÕES E PONDERAÇÕES SOBRE O AFETO EXISTENTE ENTRE A PESSOA IDOSA E A PRAÇA.