NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, TEM SIDO OBSERVADA UMA MUDANÇA TANTO NO PERFIL DEMOGRÁFICO QUANTO NO EPIDEMIOLÓGICO, SENDO REFLEXO NA QUEDA DAS TAXAS DE MORTALIDADE, QUE IMPACTOU NA ELEVAÇÃO DA EXPECTATIVA DE VIDA, ALÉM DISSO, HOUVE UMA DIMINUIÇÃO DAS TAXAS DE FECUNDIDADE, CONSEQUENTEMENTE ESSES EVENTOS ACARRETARAM UM AUMENTO SIGNIFICATIVO DA POPULAÇÃO IDOSA (CARVALHO; SENA, 2017). ESSAS MUDANÇAS PODEM SER ATRIBUÍDAS PRINCIPALMENTE A MELHORA DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE E AVANÇOS TECNOLÓGICOS DA MEDICINA (BOTH ET AL., 2015). EMPREGOU-SE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA, SENDO AS BUSCAS REALIZADAS EM BASES DE DADOS, NAS QUAIS FORAM REALIZADAS PESQUISAS EM BUSCA DE ESTUDOS RELACIONADOS AO TEMA EM QUESTÃO. OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO DOS ESTUDOS FORAM, ARTIGOS CIENTÍFICOS NOS IDIOMAS INGLÊS E PORTUGUÊS, PUBLICADOS NO PERÍODO ENTRE 2014 A 2019. FORAM IDENTIFICADOS 31 ESTUDOS NAS BASES DE DADOS JÁ DESCRITAS, QUE APÓS UMA ANÁLISE MINUCIOSA, FORAM SELECIONADOS 14, OS QUAIS SE ENQUADRAVAM AOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO. O ESTUDO DE SALMASI E COLABORADORES (2019) APONTA QUE EXISTE UMA RELAÇÃO DIRETA ENTRE A IDADE DOS INDIVÍDUOS E O NÚMERO DE PROBLEMAS DE SAÚDE, SENDO ASSIM, OS IDOSOS FORAM CONSIDERADOS COMO O TIPO DE PACIENTES QUE MAIS APRESENTARAM PROBLEMAS ASSOCIADOS A MEDICAMENTOS E, QUE MAIS NECESSECITARAM DE INTERVENÇÕES NA FARMACOTERAPIA (SALMASI ET AL., 2019). OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE INCORPORAÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO SERVIÇO TANTO PÚBLICO, COMO NO PRIVADO, É CONSIDERADA UMA ALTERNATIVA BASTANTE VIÁVEL NO SENTIDO DA MELHORA DAS CONDIÇÕES DE VIDA E ECONÔMICA PARA ESSES PACIENTES (FONTANA, 2015; SABINO, 2016; STUHEC; GORENC, 2019).