INTRODUÇÃO: O EXTRATIVISMO DO BABAÇU É UMA DAS TRÊS ATIVIDADES QUE SE DESTACAM NO CENÁRIO AGRÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO. A POPULAÇÃO RESIDENTE NO AMBIENTE RURAL APRESENTA CARACTERÍSTICAS TAIS COMO: BAIXA ESCOLARIDADE E RENDIMENTO SALARIAL, DIFÍCIL ACESSO DOS SEUS MORADORES AOS SERVIÇOS SOCIAIS, DE SAÚDE E COMÉRCIO, ASSIM COMO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, TENDO EM VISTA AS DISTÂNCIAS TERRITORIAIS E POR VEZES, A FALTA DA EQUIPE DE SAÚDE QUE A ELES ASSISTEM. OBJETIVO: CARACTERIZAR PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, A DOR E ESTADO NUTRICIONAL DE MULHERES AGROEXTRATIVISTAS DO NORDESTE DO BRASIL. METODOLOGIA: ESTUDO TRANSVERSAL, DESCRITIVO E OBSERVACIONAL COM AMOSTRA DE 30 MULHERES QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU. PARA A COLETA DE DADOS FOI UTILIZADO UM FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO SOBRE VARIÁVEL SOCIODEMOGRÁFICAS (IDADE, QUANTIDADE DE FILHOS, ESTADO CIVIL, ESCOLARIDADE). AVALIOU-SE TAMBÉM O NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE POSTURA E DOR NA COLUNA VERTEBRAL. O ESTADO NUTRICIONAL FOI AVALIADO PELO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC). A ESTATÍSTICA DESCRITIVA COM MÉDIA, DESVIO-PADRÃO PARA VARIÁVEIS CONTÍNUAS E FREQUÊNCIA, PORCENTAGEM PARA VARIÁVEIS CATEGÓRICAS. O PRESENTE ESTUDO FOI APROVADO PELO CEP/UFMA, COM PARECER Nº 49547615.8.0000.5087. RESULTADOS: A IDADE FOI 65,1 ± 5,1 ANOS, 56,7% ERAM CASADAS E COM MÉDIA DE 2,6 ± 2,0 FILHOS. O IMC FOI DE 28,24 ± 4,47KG/M2 E FREQUÊNCIA DE DOR NA COLUNA VERTEBRAL, 46,7% DAS ENTREVISTADAS DISSERAM EM DOIS MOMENTOS, “SEMPRE E ÀS VEZES” SENTIAM DORES NA COLUNA, ENQUANTO 6,6% FEZ REFERÊNCIA DE DOR “QUASE NUNCA/NUNCA” DURANTE OS TRABALHOS LABORAIS. CONCLUSÃO: AS MULHERES APRESENTAVAM DOR RELACIONADA AS ATIVIDADES DE EXTRATIVISMO E ESTAVAM COM SOBREPESO.