O AUMENTO DO NÚMERO E PROPORÇÃO DE IDOSOS ESTÁ ASSOCIADO À MAXIMIZAÇÃO DAS DOENÇAS NÃO
TRANSMISSÍVEIS. ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS MOSTRAM QUE MAIS DA METADE DAS PESSOAS COM 60 ANOS
APRESENTAM UM OU MAIS FATORES DE RISCO DE DESENVOLVER COMORBIDADES, E PELO MENOS 85% DESTA
POPULAÇÃO APRESENTA AO MENOS UMA DOENÇA CRÔNICA NÃO TRANSMISSÍVEL. TRATA-SE DE UM ESTUDO
EXPLORATÓRIO, DESCRITIVO E TRANSVERSAL, DE ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO EM UMA ESTRATÉGIA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) NO MUNICÍPIO DE PESQUEIRA, EM PERNAMBUCO, BRASIL. A POPULAÇÃO ESTUDADA
CONSTATOU 103 IDOSOS RESIDENTES NA REFERIDA COMUNIDADE. O PADRÃO DE MORBIDADE DESSES INDIVÍDUOS
EVIDENCIOU A PRESENÇA DE DOENÇAS CRÔNICAS COM MAIOR PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS CARDÍACOS (58,3%),
MUSCULOESQUELÉTICOS (31,1%), ENDÓCRINOS (25,2%) E RESPIRATÓRIOS (7,8%). COM RELAÇÃO À PRESENÇA DE
INCONTINÊNCIA URINÁRIA, A MAIORIA NÃO APRESENTAVA DISTÚRBIOS DE MICÇÃO. ASSIM, OS RESULTADOS OBTIDOS
NESTE ESTUDO PERMITEM AVALIAR A PREVALÊNCIA DE DIVERSAS DOENÇAS QUE ATINGEM A POPULAÇÃO IDOSA E
COMO ISSO PODE INFLUENCIAR DIRETAMENTE EM SUA QUALIDADE DE VIDA, SENDO ESSENCIAL QUE OS PROFISSIONAIS
ATUANTES DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, PRINCIPALMENTE O ENFERMEIRO, POSSAM AVALIAR AS
NECESSIDADES DOS IDOSOS E COMO DETERMINADAS DOENÇAS PODEM INFLUENCIAR ESTA POPULAÇÃO. E A PARTIR
DESSES DADOS OPERACIONALIZAR PRÁTICAS EDUCATIVAS DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE, VISANDO UMA
CONDUTA SINGULAR A COMUNIDADE ATENDIDA.