EMBORA AINDA CONSIDERADA UM DISTÚRBIO PREDOMINANTEMENTE MOTOR, A DOENÇA DE PARKINSON (DP) ENVOLVE UMA GAMA DE SINTOMAS NÃO MOTORES, NOTADAMENTE COMPORTAMENTAIS, QUE PODEM SE RELACIONAR COM O ESTÁGIO DA DOENÇA E CONTRIBUIR PARA O PROGNÓSTICO. DISSO, FOI CONCEBIDO, EM 2007, O CONCEITO DE PSICOSE DA DOENÇA DE PARKINSON, UM ESPECTRO DA SINTOMATOLOGIA POSITIVA COM INTUITO DE UNIFICAR O TRATAMENTO FOCANDO NA EVOLUÇÃO DO PACIENTE. ASSIM, O PRESENTE ARTIGO OBJETIVA ANALISAR A EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO DA DP A PARTIR DE 2007, QUANDO DO SURGIMENTO DA CLASSIFICAÇÃO DA PSICOSE DA DP. METODOLOGIA: REALIZADA UMA REVISÃO DE LITERATURA A PARTIR DAS BASES DE DADOS PUBMED, LILACS E SCIELO, DE 2009 A 2019, UTILIZANDO OS DESCRITORES: PARKINSON’S DISEASE AND PSYCHOSIS. FORAM ENCONTRADOS 562 ARTIGOS, SENDO SELECIONADOS 25 DE ACORDO COM APLICAÇÃO DE FILTRO E LEITURA. FORAM APLICADAS AS ESCALAS DE JADDAD E AMSTAR. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O PRESENTE ESTUDO FOI COMPOSTO POR 15 ARTIGOS. EVIDENCIOU-SE QUE A PIMAVANSERINA SE MOSTROU SEGURA E EFICAZ NO CONTROLE DOS SINTOMAS POSITIVOS, SEM INTERFERÊNCIA NA SINTOMATOLOGIA MOTORA. CONCLUSÃO: A MUDANÇA DE PARADIGMAS RELATIVOS À SINTOMATOLOGIA POSITIVA DA DP, E O ESTABELECIMENTO DA PSICOSE DA DP EM 2007, LEVARAM AO CRESCIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE ESSE TEMA E UM IMPLEMENTO NAQUELAS VOLTADAS A TERAPÊUTICA. UM DOS DESAFIOS É USAR MEDICAÇÕES QUE ATUEM NOS SINTOMAS POSITIVOS SEM PIORAR O QUADRO MOTOR. OS SINTOMAS POSITIVOS SÃO IMPORTANTES FATORES DE PROGNÓSTICO E INDICATIVO DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA, ORIENTANDO DE FORMA MAIS INDIVIDUAL A TERAPÊUTICA.