Os esportes radicais vÊem tomando grande espaÇo no cenÁrio das prÁticas de atividades fÍsicas,
destacando-se em grandes eventos mundiais, onde a modalidade skate vem passando por uma fase
de muita visibilidade, ganhando espaÇo nas prÓximas olimpÍadas. Deste modo surgiu a dÚvida de
como empregar a modalidade dentro do contexto escolar, bem como qual metodologia poderia ser
utilizada para ser utilizada como ferramenta para interaÇÃo pedagÓgica nas aulas de educaÇÃo fÍsica
escolar, que traz como objeto de estudo a cultura corporal do movimento, caracterizando-se com um
papel fundamental no processo de aprendizagem do aluno no sentido de explorar e vivenciar
habilidades que vÃo alÉm do ideal de apenas se movimentar. O estudo busca apontar atravÉs da
literatura a pedagogia da rua como metodologia capaz de potencializar e permitir a vivÊncia da
modalidade skate no Âmbito escolar, garantido pela Base Nacional Comum Curricular na unidade
temÁtica de prÁticas corporais de aventura presente no ensino fundamental II. A inquietaÇÃo foi
abordada atravÉs de uma pesquisa bibliogrÁfica, embasada em livros e artigos cientÍficos de revistas
acadÊmicas. Identificou-se uma carÊncia nos estudos voltados para o tema, havendo a necessidade
de condiÇÕes para novas pesquisas, aprofundando as bibliografias. Concluiu-se que a Pedagogia da
rua É uma forma metodolÓgica que possa cooperar com as necessidades que surgem no ensino da
modalidade skate, atravÉs da bagagem contributiva dos alunos, possibilitando saberes ajustados do
cotidiano, valorizando os saberes que os prÓprios alunos trazem consigo, tomando posse do fato da
modalidade ser referencia no companheirismo presente na prÁtica, onde um praticante sempre tende
a ajudar o outro, seja na orientaÇÃo ou motivaÇÃo, deste modo o estudo caminhou na filosofia de
que os saberes dos alunos podem ser utilizados dentro das aulas de educaÇÃo fÍsica escolar,
percebendo o skate como um papel amplo para se trabalhar caracterÍsticas bÁsicas dos alunos, nÃo
deixando de lado a importÂncia de se adaptar e adequar o espaÇo das aulas. E ainda, evidenciou que
o profissional de EducaÇÃo FÍsica deve se sentir motivado a buscar o conhecimento a partir de
novos desafios, tornando-se mediador da educaÇÃo em uma amplitude de saberes, prÁtica e
conhecimentos.