Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO COM INTENSIDADE CONTROLADA E NÃO CONTROLADA NAS CAPACIDADES FUNCIONAIS EM PESSOAS COM A DOENÇA DE PARKINSON

Palavra-chaves: DOENÇA DE PARKINSON, CAPACIDADES FUNCIONAIS, CARGA DE TREINO Painel/Pôster AT 03: Saúde e reabilitação
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Publicado em 19 de junho de 2019

Resumo

A DOENÇA DE PARKINSON (DP) É CARACTERIZADA PELA FALTA DA DOPAMINA, QUE AFETA COMPONENTES DA CAPACIDADE FÍSICA, COMO FORÇA, COORDENAÇÃO E CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA. O EXERCÍCIO TEM SIDO UTILIZADO PARA AMENIZAR ESSES EFEITOS. A CARGA EM QUE A ATIVIDADE É REALIZADA É UM ASPECTO IMPORTANTE A SER CONSIDERADO DURANTE A PRESCRIÇÃO. ESTUDOS MOSTRARAM QUE, PARA ESTE GRUPO, EXERCÍCIOS DE MAIOR INTENSIDADE SÃO MELHORES DO QUE EM INTENSIDADE MENOR. APESAR DISSO, A MAIOR PARTE DOS PROTOCOLOS DE EXERCÍCIO UTILIZADOS EM PESSOAS COM DP NÃO CONTROLAM A CARGA E APENAS SOLICITAM QUE OS INDIVÍDUOS REALIZEM O SEU MÁXIMO. PORTANTO, CONTROLAR A CARGA PARECE SER ESSENCIAL PARA O SUCESSO DA INTERVENÇÃO. O OBJETIVO DO ESTUDO FOI COMPARAR O EXERCÍCIO FÍSICO SEM CONTROLE DE CARGA COM UM EXERCÍCIO FÍSICO COM CONTROLE DE CARGA NA CAPACIDADE FÍSICA EM PESSOAS COM DP. DEZOITO PESSOAS COM DP PARTICIPARAM DESTE ESTUDO (71,58 ± 7,07 ANOS; UPDRS III: 30,89 ± 8,94 PTS; H&Y: 2,11 ± 0,32). ELES FORAM DISTRIBUÍDOS EM DOIS GRUPOS: GRUPO CONTROLADO (GC) E GRUPO NÃO CONTROLADO (GNC). FORAM REALIZAS 8 SEMANAS DE INTERVENÇÃO, COM DUAS SESSÕES SEMANAIS (1 HORA POR SESSÃO). AMBOS OS GRUPOS REALIZARAM O MESMO PROTOCOLO, NO QUAL FORAM REALIZADOS EXERCÍCIOS DE CAMINHADA COMBINADOS COM AGILIDADE, FORÇA E EQUILÍBRIO. ANTES DO INÍCIO DO TREINAMENTO, O GC REALIZOU UM TESTE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA CRÍTICA PARA DETERMINAR A INTENSIDADE IDEAL DO TREINAMENTO. O GC FOI MONITORADO POR UM FREQUENCÍMETRO E OS PARTICIPANTES ENCORAJADOS VERBALMENTE ATÉ ATINGIREM O VALOR DETERMINADO PELO TESTE DE FREQUÊNCIA CRÍTICA. AO ATINGIREM ESTE VALOR, ERAM INSTRUÍDOS A SE MANTEREM NESTA INTENSIDADE. O GNC TAMBÉM FAZIA O USO DO FREQUÊNCÍMETRO, PORÉM, DIFERENTE DO GC, ELES FORAM APENAS INSTRUÍDOS A REALIZAR A ATIVIDADE NA MAIOR INTENSIDADE QUE CONSEGUISSEM. ANTES E APÓS O PROTOCOLO, OS DOIS GRUPOS REALIZARAM AS SEGUINTES AVALIAÇÕES FUNCIONAIS: COORDENAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES (MMII), FORÇA DE MEMBROS INFERIORES (SENTAR E LEVANTAR), TIMED UP AND GO (TUG) E O TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS (TC6). PARA COMPARAR O EFEITO DOS DOIS PROTOCOLOS FOI CALCULADO A MAGNITUDE DE MUDANÇA ATRAVÉS DO DELTA ENTRE OS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ANTES E APÓS O TREINAMENTO. O DELTA FOI COMPARADO ENTRE OS GRUPOS ATRAVÉS DO TESTE T DE STUDENT PARA AMOSTRAS INDEPENDENTES (P<0,05). OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE O GRUPO CONTROLADO FOI SIGNIFICATIVAMENTE MELHOR NO TC6 (P<0,05). NÃO HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE OS GRUPOS NAS OUTRAS AVALIAÇÕES. O EXERCÍCIO FÍSICO COM CARGA CONTROLADA PARECE MELHORAR A CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DAS PESSOAS COM DP. O CONTROLE DA CARGA PARECE AUMENTAR A INTENSIDADE DO EXERCÍCIO REALIZADO E COM ISSO APRESENTA UM EFEITO MAIS SIGNIFICATIVO DO QUE UM EXERCÍCIO FÍSICO SEM CARGA CONTROLADA. ASSIM, PODE-SE CONCLUIR QUE O EXERCÍCIO FÍSICO COM CARGA CONTROLADA MELHORA A CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE PESSOAS COM A DP, PARECENDO SER UM UMA ESTRATÉGIA RECOMENDADA PARA ESTA POPULAÇÃO.

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