O presente trabalho tem como objetivo narrar/apresentar alguns aspectos sobre o Programa Institucional de Residência Pedagógica na Universidade Iguaçu. A universidade em questão está localizada na Baixada Fluminense no Estado do Rio de Janeiro, sendo a primeira a se instalar na região, em seu impacto social se destacam a formação e a capacitação de profissionais para a cidade e municípios vizinhos, bem como a prestação de serviços à população. Nesta visão priorizamos os cursos de licenciaturas que ora abraçam o Programa de Residência Pedagógica (PRP) - Pedagogia, Biologia e Educação Física -, focando o aperfeiçoamento da formação prática dos residentes, diante de uma proposta pioneira junto às políticas públicas nacionais. O Programa de Residência Pedagógica busca promover a participação ativa entre os licenciados e o campo da prática docente em regime de colaboração com as redes públicas - municipal e estadual, contemplando o Estágio Supervisionado que se constitui, dentro das exigências curriculares, campo privilegiado para os exercícios da prática profissional supervisionada. Fundamenta-se nosso relato de experiência na atividade docente no decorrer do exercício da profissão, pautado nas bases teórico-conceituais em Tardif, Lessard, Nóvoa, Pimenta, Freitas, Gatti, Guimarães, entre outros. Nossos subprojetos são articulados integralmente com o Projeto Institucional potencializando a teoria e a prática dos futuros profissionais docentes, como perspectiva da Residência Pedagógica. Nesse sentido, metodologicamente estão sendo desenvolvidas reuniões com as redes estaduais e municipais, gestões escolares e Instituição de Ensino Superior alinhando o desenvolvimento e desempenho do Programa de Residência Pedagógica, culminando com a formação dos residentes e preceptores, acompanhados pelos demais atores envolvidos. Nesse momento, vivenciamos recentemente a implantação e implementação, temos alguns resultados para análises que serão complementados com observações no percurso e na finalização do programa. Contemplamos que é válido ressaltar o impacto institucional junto aos residentes bem como aos não-residentes, como valorização da formação docente, imbricando-se os aspectos da formação pessoal e da formação acadêmica, ambas concorrendo para a consolidação da prática didático-pedagógica dos licenciandos, futuramente, regentes de classe no diversos níveis e modalidades de educação. Palavras-chave: Residência Pedagógica, Licenciaturas, Formação e Prática Docente. Referências BRASIL, Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução no. 02, de 1 de julho de 2015. Distrito Federal, 2015. BRASIL, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Programa de Residência Pedagógica. Portaria Nº 38, de 28 de fevereiro de 2018 - Institui o Programa Residência Pedagógica. Distrito Federal, 2018. CANDAU, V. M. Universidade e formação de professores: que rumo tomar? In: _____. (ORG.) Magistério: construção cotidiana, p. 30-50. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. __________; LELIS, I. A. A relação teoria-prática na formação do educador. In: CANDAU, V. M. (Org.). Rumo a uma nova didática, p.56-72. Petrópolis, RJ, Vozes, 1999. CHAGAS, V. Formação do magistério: novo sistema. São Paulo: Atlas, 1976. ESTEVE, J. M. Mudanças sociais e função docente. In: Nóvoa, A. (Org.) Profissão professor. Porto: Porto Editora, 1995. FRAUCHES, Celso. Educação superior: cobras & lagartos. Brasília: Itaperuna, 2010. FREITAS, H. C. L. de. Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação. In: Educação e Sociedade, p. 136-167 v. 23, n. 80, Campinas, set. 2002. GATTI, Bernardete A. et al. Formação de professores para o ensino fundamental: instituições formadoras e seus currículos. Estudos e Pesquisas Educacionais, Fundação Victor Civita, São Paulo, n. 1, p. 95-138, 2010. GATTI, Bernardete A.; BARRETO, Elba S. de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza D. de A. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011 GUIMARÃES, O. M. de S. Saberes docentes mobilizados na dinâmica do trabalho docente: um olhar a partir do ensino fundamental. UPPE, 2004. Dissertação. KUENZER, Acácia. As políticas de formação: A constituição do professor sobrante. Educação e Sociedade. Ano XX, no. 68, p. 143- 178, dez. 1999. MARIANO, A. L. S. Aprendendo a ser professor no início da carreira: um olhar a partir da ANPEd. 2005. 5p. Disponível em: www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt08/gt0872int.rtf. Acesso em: 23 ago. 2018. NASCIMENTO, M. das G. A formação continuada dos professores: modelo, dimensões e problemática. In: CANDAU, V. M. (Org.) Magistério: construção cotidiana, p 69-90. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. NÓVOA, A. (coord). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997. _________. Profissão Professor. Porto: Porto Editora, 1999. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1997.