Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

PERSPECTIVAS GEOGRÁFICAS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO DO CAMPO, MOVIMENTOS SOCIAIS, ESPAÇO GEOGRÁFICO, TERRITÓRIO Comunicação Oral (CO) AT 01 - Produção do conhecimento: Para quê e para quem
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Neste trabalho, busca-se compreender a educação do campo a partir de seus atores e nos mais diversos espaços geográficos, entendendo educação do campo como resultado das lutas sociais e como política pública em resposta aos anos de omissão do Estado em relação ao campo e aos seus filhos e filhas. Procura-se estabelecer como os movimentos sociais rurais e os sujeitos do campo produzem territórios e como se manifestam suas diversas territorialidades na construção de uma educação pública do campo, para o campo e para os seus atores. Para tanto, o campo de pesquisa escolhido foi bastante propício, pois possibilitou a investigação in loco, por ser uma escola situada na zona urbana com predominante demanda do campo. Trata-se da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Renato Ribeiro Coutinho, localizada na cidade de Alhandra- PB, que tem nos seus quadros um contingente significativo de alunos do campo e, nesse contexto, cabe a discussão sobre como se dá a recepção desses sujeitos a partir da implementação de uma proposta pedagógica voltada aos anseios e interesses do campo e do seu povo. Propõe-se analisar a realidade dos alunos originados do campo, demonstrando a receptividade destes alunos na Escola; sua realidade pedagógica, verificando as condições da escola para oferecer uma formação adequada a estes alunos. O que se pretendeu foi elaborar uma análise sobre o atendimento das demandas da educação do campo na escola urbana. Nesse sentido cumpre, inicialmente, questionar se é possível uma educação do campo numa escola urbana. A escola campo de pesquisa tem demonstrado isso no atendimento aos alunos do campo? Os professores têm considerado a origem de seus alunos no planejamento de suas práticas educativas? Ou são indiferentes? Se são indiferentes, por que o são? Para tanto, o trabalho de enfoque quantitativo- qualitativo e para a coleta de dados foi utilizado questionários para a análise dos atores pesquisados. Passamos a analisar os questionários aplicados num estudo quantitativo-qualitativo como já indicamos. Essa fase corresponde especificamente à apreciação dos dados colhidos em campo, não só os questionários, mas também os dados relativos ao próprio campo de investigação. A pesquisa se desenvolveu à luz de Santos (1988), Caldart (2004), Coelho (2007) e Freire (1988). Observou-se que a escola, parte integrante, complementar, desse amplo processo educativo, esteja ela situada no campo ou na cidade, não pode se omitir diante de uma realidade em que o mundo rural brasileiro se encontra, com uma grande desigualdade social, com o latifúndio expropriando trabalhadores e carregando consigo a dignidade desses homens e mulheres que vivem da terra. A escola, portanto, tem responsabilidade com os filhos da terra na promoção da educação do campo, no campo e para o campo para superação da ingenuidade e da consciência oprimida, através de um currículo que prestigie a zona rural e de uma escola que exercite a alteridade, se abra a pluralidade e viva a diversidade.

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