Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

O CAMPO SEM AGROTÓXICO: AGROECOLOGIA E AGRICULTURA FAMILIAR NO SÍTIO CRUZ

Palavra-chaves: AGROECOLOGIA, AGRICULTURA FAMILIAR, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Comunicação Oral (CO) AT 04 - Sistemas de produção agroecológicos
"2018-12-07 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 50766
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 513
    "inscrito_id" => 13
    "titulo" => "O CAMPO SEM AGROTÓXICO: AGROECOLOGIA E AGRICULTURA FAMILIAR NO SÍTIO CRUZ"
    "resumo" => """
      Ao longo dos anos o ser humano começou a buscar alimentos mais saudáveis, de forma que fosse produzido com menos impacto ao meio ambiente e com pouco ou nenhum resíduo de uso de agrotóxicos nos alimentos, a partir dessa demanda tornou-se crescente os sistemas de cultivos orgânicos e agroecológico. Neste trabalho realizamos a caracterização do sistema de produção adotado por agricultores familiares da comunidade do Sítio Cruz, localizada no município de Garanhuns-PE, através de dados obtidos em campo. Uma série de dados foram coletados através de pesquisas em campo, nas unidades de produção, durante os meses de maio e junho de 2018, bem como ao longo da realização das visitas de acompanhamento as famílias produtoras e aplicação de formulários junto a parte dos agricultores que participam da Associação Comunitária Nova Vida, incluindo os que participam da Feira Territorial da Agroecologia e Agricultura Familiar- a AGROFEIRA apoiada pelo NEA, CVT e Incubadora AGROFAMILIAR (Projeto 441919/2017-0, CNPq/MTb-SENAES). Dessa forma proporcionando uma melhor observação de todo o sistema de produção e seu impacto. Utilizando formulários como mecanismo de coleta de dados, contendo perguntas abertas para obtenção de respostas descritivas respeitando o ponto de vista dos entrevistados, bem como perguntas fechadas. Ao fim da pesquisa observamos que os agricultores buscam a cada ciclo produtivo armazenar sementes de alto potencial, para serem utilizadas no ciclo seguinte, com o intuito de inserir em suas áreas de cultivos, sementes sadias sem a utilização de produtos químicos, sendo estas sementes armazenadas no banco comunitário de sementes. Ao produzir sua própria semente, o produtor da agricultura familiar não só terá maiores chances de obter uma boa colheita, como também, maior produtividade com menor custo e, consequentemente, maior lucratividade e sem depender de programas de distribuição de sementes (Queiroga et al, 2011). Nota-se que a precipitação baixa e irregular faz com que os agricultores tenham que utilizar cultivares adaptadas a condição de estiagem podendo resistir a períodos de estiagem ou com variações climáticas severas para as culturas. As variedades crioulas atendem a um dos princípios básicos da Agroecologia que é o de desenvolver plantas adaptadas às condições locais, capazes de tolerarem variações ambientais e ataque de organismos prejudiciais (Vasconcelos, 2011). No atual sistema de produção agrícola torna-se comum a desestruturação ecológica do meio ambiente, que se agrava pela remoção de plantas competitivas, linhagens por seleção, monocultivo, adubação química, irrigação, podas e controle de pragas e doenças (Tavella et al, 2011). Porém sistemas de produção com base nos princípios da agroecologia se apresentam como alternativas a esse sistema totalmente dependente de agrotóxicos. A Agroecologia sugere alternativas sustentáveis em substituição às práticas predadoras da\r\n
      agricultura capitalista e à violência com que a terra foi forçada a dar seus frutos. Concluímos a partir dos dados obtidos e através do contato com a comunidade, que seus integrantes tem um comprometimento muito grande com a produção de alimentos, de forma a proporcionar ao consumidor final um produto sem resíduos químicos que possam vir a causar algum tipo de dano à saúde, além do cuidado com a preservação de fauna e flora local, entendendo os impactos que o uso de tais produtos podem ocasionar no agroecossistema. Apesar das inúmeras dificuldades encontradas na região, os agricultores estão em processos de transição agroecológica e também se encontram em processo de certificação orgânica de seus produtos junto ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), usando a agroecologia como sistema produtivo, utilizando espécies vegetais adaptadas a região, tolerando as condições adversas do local. Desta forma a comunidade expressa uma reação negativa à utilização de insumos químicos industriais, produzindo alimentos de alta qualidade, alinhando o sistema produtivo com os ciclos naturais do ecossistema.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT 04 - Sistemas de produção agroecológicos"
    "palavra_chave" => "AGROECOLOGIA, AGRICULTURA FAMILIAR, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD1_SA8_ID13_30112018222411.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:38"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:59"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MÁRIO MELQUÍADES SILVA DOS ANJOS"
    "autor_nome_curto" => "MÁRIO ANJOS"
    "autor_email" => "mario.melquiades@live.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 50766
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 513
    "inscrito_id" => 13
    "titulo" => "O CAMPO SEM AGROTÓXICO: AGROECOLOGIA E AGRICULTURA FAMILIAR NO SÍTIO CRUZ"
    "resumo" => """
      Ao longo dos anos o ser humano começou a buscar alimentos mais saudáveis, de forma que fosse produzido com menos impacto ao meio ambiente e com pouco ou nenhum resíduo de uso de agrotóxicos nos alimentos, a partir dessa demanda tornou-se crescente os sistemas de cultivos orgânicos e agroecológico. Neste trabalho realizamos a caracterização do sistema de produção adotado por agricultores familiares da comunidade do Sítio Cruz, localizada no município de Garanhuns-PE, através de dados obtidos em campo. Uma série de dados foram coletados através de pesquisas em campo, nas unidades de produção, durante os meses de maio e junho de 2018, bem como ao longo da realização das visitas de acompanhamento as famílias produtoras e aplicação de formulários junto a parte dos agricultores que participam da Associação Comunitária Nova Vida, incluindo os que participam da Feira Territorial da Agroecologia e Agricultura Familiar- a AGROFEIRA apoiada pelo NEA, CVT e Incubadora AGROFAMILIAR (Projeto 441919/2017-0, CNPq/MTb-SENAES). Dessa forma proporcionando uma melhor observação de todo o sistema de produção e seu impacto. Utilizando formulários como mecanismo de coleta de dados, contendo perguntas abertas para obtenção de respostas descritivas respeitando o ponto de vista dos entrevistados, bem como perguntas fechadas. Ao fim da pesquisa observamos que os agricultores buscam a cada ciclo produtivo armazenar sementes de alto potencial, para serem utilizadas no ciclo seguinte, com o intuito de inserir em suas áreas de cultivos, sementes sadias sem a utilização de produtos químicos, sendo estas sementes armazenadas no banco comunitário de sementes. Ao produzir sua própria semente, o produtor da agricultura familiar não só terá maiores chances de obter uma boa colheita, como também, maior produtividade com menor custo e, consequentemente, maior lucratividade e sem depender de programas de distribuição de sementes (Queiroga et al, 2011). Nota-se que a precipitação baixa e irregular faz com que os agricultores tenham que utilizar cultivares adaptadas a condição de estiagem podendo resistir a períodos de estiagem ou com variações climáticas severas para as culturas. As variedades crioulas atendem a um dos princípios básicos da Agroecologia que é o de desenvolver plantas adaptadas às condições locais, capazes de tolerarem variações ambientais e ataque de organismos prejudiciais (Vasconcelos, 2011). No atual sistema de produção agrícola torna-se comum a desestruturação ecológica do meio ambiente, que se agrava pela remoção de plantas competitivas, linhagens por seleção, monocultivo, adubação química, irrigação, podas e controle de pragas e doenças (Tavella et al, 2011). Porém sistemas de produção com base nos princípios da agroecologia se apresentam como alternativas a esse sistema totalmente dependente de agrotóxicos. A Agroecologia sugere alternativas sustentáveis em substituição às práticas predadoras da\r\n
      agricultura capitalista e à violência com que a terra foi forçada a dar seus frutos. Concluímos a partir dos dados obtidos e através do contato com a comunidade, que seus integrantes tem um comprometimento muito grande com a produção de alimentos, de forma a proporcionar ao consumidor final um produto sem resíduos químicos que possam vir a causar algum tipo de dano à saúde, além do cuidado com a preservação de fauna e flora local, entendendo os impactos que o uso de tais produtos podem ocasionar no agroecossistema. Apesar das inúmeras dificuldades encontradas na região, os agricultores estão em processos de transição agroecológica e também se encontram em processo de certificação orgânica de seus produtos junto ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), usando a agroecologia como sistema produtivo, utilizando espécies vegetais adaptadas a região, tolerando as condições adversas do local. Desta forma a comunidade expressa uma reação negativa à utilização de insumos químicos industriais, produzindo alimentos de alta qualidade, alinhando o sistema produtivo com os ciclos naturais do ecossistema.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT 04 - Sistemas de produção agroecológicos"
    "palavra_chave" => "AGROECOLOGIA, AGRICULTURA FAMILIAR, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD1_SA8_ID13_30112018222411.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:38"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:59"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MÁRIO MELQUÍADES SILVA DOS ANJOS"
    "autor_nome_curto" => "MÁRIO ANJOS"
    "autor_email" => "mario.melquiades@live.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Ao longo dos anos o ser humano começou a buscar alimentos mais saudáveis, de forma que fosse produzido com menos impacto ao meio ambiente e com pouco ou nenhum resíduo de uso de agrotóxicos nos alimentos, a partir dessa demanda tornou-se crescente os sistemas de cultivos orgânicos e agroecológico. Neste trabalho realizamos a caracterização do sistema de produção adotado por agricultores familiares da comunidade do Sítio Cruz, localizada no município de Garanhuns-PE, através de dados obtidos em campo. Uma série de dados foram coletados através de pesquisas em campo, nas unidades de produção, durante os meses de maio e junho de 2018, bem como ao longo da realização das visitas de acompanhamento as famílias produtoras e aplicação de formulários junto a parte dos agricultores que participam da Associação Comunitária Nova Vida, incluindo os que participam da Feira Territorial da Agroecologia e Agricultura Familiar- a AGROFEIRA apoiada pelo NEA, CVT e Incubadora AGROFAMILIAR (Projeto 441919/2017-0, CNPq/MTb-SENAES). Dessa forma proporcionando uma melhor observação de todo o sistema de produção e seu impacto. Utilizando formulários como mecanismo de coleta de dados, contendo perguntas abertas para obtenção de respostas descritivas respeitando o ponto de vista dos entrevistados, bem como perguntas fechadas. Ao fim da pesquisa observamos que os agricultores buscam a cada ciclo produtivo armazenar sementes de alto potencial, para serem utilizadas no ciclo seguinte, com o intuito de inserir em suas áreas de cultivos, sementes sadias sem a utilização de produtos químicos, sendo estas sementes armazenadas no banco comunitário de sementes. Ao produzir sua própria semente, o produtor da agricultura familiar não só terá maiores chances de obter uma boa colheita, como também, maior produtividade com menor custo e, consequentemente, maior lucratividade e sem depender de programas de distribuição de sementes (Queiroga et al, 2011). Nota-se que a precipitação baixa e irregular faz com que os agricultores tenham que utilizar cultivares adaptadas a condição de estiagem podendo resistir a períodos de estiagem ou com variações climáticas severas para as culturas. As variedades crioulas atendem a um dos princípios básicos da Agroecologia que é o de desenvolver plantas adaptadas às condições locais, capazes de tolerarem variações ambientais e ataque de organismos prejudiciais (Vasconcelos, 2011). No atual sistema de produção agrícola torna-se comum a desestruturação ecológica do meio ambiente, que se agrava pela remoção de plantas competitivas, linhagens por seleção, monocultivo, adubação química, irrigação, podas e controle de pragas e doenças (Tavella et al, 2011). Porém sistemas de produção com base nos princípios da agroecologia se apresentam como alternativas a esse sistema totalmente dependente de agrotóxicos. A Agroecologia sugere alternativas sustentáveis em substituição às práticas predadoras da agricultura capitalista e à violência com que a terra foi forçada a dar seus frutos. Concluímos a partir dos dados obtidos e através do contato com a comunidade, que seus integrantes tem um comprometimento muito grande com a produção de alimentos, de forma a proporcionar ao consumidor final um produto sem resíduos químicos que possam vir a causar algum tipo de dano à saúde, além do cuidado com a preservação de fauna e flora local, entendendo os impactos que o uso de tais produtos podem ocasionar no agroecossistema. Apesar das inúmeras dificuldades encontradas na região, os agricultores estão em processos de transição agroecológica e também se encontram em processo de certificação orgânica de seus produtos junto ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), usando a agroecologia como sistema produtivo, utilizando espécies vegetais adaptadas a região, tolerando as condições adversas do local. Desta forma a comunidade expressa uma reação negativa à utilização de insumos químicos industriais, produzindo alimentos de alta qualidade, alinhando o sistema produtivo com os ciclos naturais do ecossistema.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.