Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM DOIS ESTRATOS VEGETAIS DA CAATINGA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

Palavra-chaves: MICORRIZAS, ESPOROS, SOLOS, SEMIÁRIDO BRASILEIRO, SEMIÁRIDO BRASILEIRO Pôster (PO) AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) formam uma associação simbiótica mutualista com as raízes de plantas, originando as micorrizas arbusculares. Essa simbiose é imprescindível para o resgate e manutenção da integridade de ecossistemas florestais degradados. A importância das micorrizas para o crescimento vegetal e a revegetação de áreas degradadas é determinada por algumas condições predominantes do ambiente, como o baixo nível de nutrientes e água disponíveis no solo. As hifas dos fungos associadas às raízes das plantas aumenta o volume do solo explorado e promove uma absorção mais eficiente, aumentando a resistência das plantas hospedeiras aos estresses bióticos e abióticos. Diante desse contexto, o presente estudo objetivou avaliar a ocorrência de micorrizas e quantificar os esporos de FMA em dois estratos vegetais de Caatinga em estado de regeneração, com dois tipos de vegetação (estrato arbóreo – EA1 e estrato herbáceo-arbustivo – EA2), localizados na Estação Experimental do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTIC) no município de Campina Grande – PB. A amostragem foi realizada durante a estação seca, em Novembro de 2017, na camada de 0-20 cm do solo. Através de um transecto de 180 m instalado na área de estudo, percorrendo os dois tipos de vegetação, foram coletadas três amostras de solo a cada 30 m, totalizando nove pontos para cada estrato vegetacional. De cada amostra retiraram-se 50 g de solo, onde os esporos foram extraídos pelo método de peneiramento úmido e por centrifugação em gradiente de densidade, utilizando solução de sacarose. Os esporos recuperados foram transferidos para placa de Petri canaletada e observado em microscópio estereoscópico, onde foram quantificados. Foram analisadas as variáveis de número total de esporos encontrados (NT) e abundância de esporos (AB = número médio de esporos por g-1 de solo) e diversidade de morfotipos. A densidade de esporos, em cada estrato, foi obtida pela média do número de esporos encontrados. Os resultados obtidos para NT variaram de 820 a 511 para EA1 e EA2, respectivamente. Já para densidade de esporos os valores encontrados foram, em média, de 91,1 (±11,8) para EA1 e de 56,8 (± 4,2) para EA2. Por fim, os resultados de AB, em média, variaram de 1,8 (± 0,2) para EA1 a 1,1 (± 0,1) para EA2. Foi possível observar diferenças entre os morfotipos de esporos de FMA encontrados, ou seja, características como tamanho, cor e formato, quando comparado os dois tipos de vegetação. No EA1 houve uma maior diversidade de morfotipos em relação ao EA2. Através dos resultados obtidos, conclui-se que a maior diversidade de morfotipos de esporos de FMA no EA1 é influenciada pelo maior número de espécies vegetais na área, sendo que o mesmo não ocorre em EA2, onde há predominância de apenas cinco espécies vegetais. Em relação aos resultados quantitativos de esporos, o EA1 apresentou valores superiores aos encontrados em EA2, podendo ser explicado pela disponibilidade de água no solo, visto que em EA1 a umidade do solo foi menor em relação a EA2 na estação seca. Estudar micorrizas dando ênfase em tais aspectos é uma boa ferramenta para compreensão de ecossistemas.

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