RESUMO: A utilização de coberturas já e uma pratica largamente utilizada na agricultura Brasileira com reconhecidos resultados em virtude dos benefícios associados a esta pratica na melhoria das características químicas físicas e biológicas do solo tornando a atividade olerícola mais rentável e com menor impacto sobre os ecossistemas no qual esta inserida. Objetivou-se neste trabalho avaliar o comportamento da alface cv. Elba sobe diferentes coberturas mortas de solo e doses de biofertilizante aplicadas em cobertura. O experimento foi conduzido no perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi, na UEPE (Unidade de Extensão, Pesquisa e Ensino) do Instituto Federal do Ceará (IFCE). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6x3, sendo três repetições de cada tratamento, as coberturas mortas foram compostas de T1 = bagana da carnaúba (Copernícea cerífera Mart.), T2 = casca de arroz (Oryza sativa), T3 = mulching (plástico de polietileno), T4 = Palha de milho triturado (Zea mays L.), T5= Capim (Panicum maximum cv. Tanzânia) e T6 = solo sem cobertura (testemunha), as doses de biofertilizantes aplicadas em cobertura foram compostas por T1 = 1° dose aplicada aos 7 dias após o transplante, T = 2° dose aplicada aos 14 dias após o transplante e T3 = sem aplicação (testemunha), ambas as doses com diluição de 25% de biofertilizante. Avaliou-se a matéria fresca total (MFT), a matéria fresca folhear (MFF), matéria seca da parte aérea (MSPA), o comprimento do caule (COMP.C) e o diâmetro do caule (DIAM.C), matéria seca da parte aérea (MSPA), número de folhas (NF), comprimento da maior raiz (COMP.R), comprimento médio das raízes (COMP.M.R). O sistema de irrigação escolhido foi de microasperção, o transplante foi realizado 30 dias após a semeadura, os canteiros receberam uma adubação de fundação com biofertilizante de 8L por m² que foi preparado com a utilização de inoculantes biológicos, na proporção de 1L de bio para 1L de água, a solução foi aplicada na superfície dos canteiros. Foi realizada análise de variância pelo teste F, a comparação de médias pelo teste de Scott-Knott (p