Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

BIOMETRIA DE FRUTOS DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS BOJER EX DECNE. (PERIPLOCOIDEAE, APOCYNACEAE) EM BOSQUES DE CARNAÚBA DO CEARÁ-CE.

Palavra-chaves: C. MADAGASCARIENSIS, BIOINVASÃO, CARNAÚBA, CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA Pôster (PO) AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação
"2018-12-07 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 50575
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 428
    "inscrito_id" => 598
    "titulo" => "BIOMETRIA DE FRUTOS DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS BOJER EX DECNE. (PERIPLOCOIDEAE, APOCYNACEAE) EM BOSQUES DE CARNAÚBA DO CEARÁ-CE."
    "resumo" => "Segundo M.F. Vieira et al (2004) A Cryptostegia madagascariensis é uma planta encontrada originalmente na ilha de Madagascar, África, e que atualmente encontra-se como espécie invasora no Brasil ameaçando o desenvolvimento da nativa carnaúba, Copernicia prunifera, principal fonte de renda de muitas famílias do nordeste brasileiro. A C. madagascariensis é uma planta arbustiva e trepadeira oportunista, desenvolvendo ramos escandentes que podem alcançar alturas consideráveis, apropriando-se de outras plantas como suporte. Para se planejar uma estratégia completa de controle ambiental, necessita-se de um conhecimento completo do indivíduo invasor, que é adquirido por meio de caracterizações como a biometria de frutos. Este trabalho teve por finalidade explicitar conhecimentos sobre a caracterização dos frutos de C. madagascariensis como método de auxílio para a criação de uma futura estratégia de controle ambiental da mesma no local invadido. Foram coletados frutos, de forma aleatória, da espécie C. madagascariensis em 10 locais diferentes do estado Ceará, onde ocorre a infestação entre os meses de julho e agosto de 2018. Após a coleta os frutos foram acondicionados em sacos plásticos que foram armazenados em um isopor com gelo e levados ao laboratório de ecologia (LABOECO) da Universidade Estadual do Ceará, onde foram beneficiados para as determinações do experimento. Foram avaliados comprimento, largura, espessura, massa fresca e quantidade de semente por fruto em 50 frutos, sendo 5 de cada local de coleta. As avaliações do tamanho foram realizadas com auxílio de paquímetro analógico (1 mm) e a massa em balança analítica (0,0001 g). Os frutos são do tipo folículo, possuem deiscência longitudinal e sementes comosas por serem anemocóricas que são revestidas por uma estrutura interna rígida onde. Os dados morfométricos de frutos apresentaram médias de 83 mm para comprimento, 32,32 mm para largura, 23,25 mm para espessura, 27,42g para massa fresca, 108,4 sementes por fruto. Nas medidas de largura e espessura, obteve-se pouca variação, com um desvio padrão de apenas 3,77 mm e 2,50 mm respectivamente, que, para medidas de biometria, são valores relativamente baixos. Já nas medidas de comprimento, massa fresca e quantidade de sementes por fruto, houve uma variação maior de valores, que apresentaram coeficientes de variação de 10,46%, 22,02% e 21,87%, respectivamente. Ressaltando o que foi dito por Pedron et al. (2004),  apesar do tamanho e a massa de frutos bem como o número de sementes por fruto serem característicos de cada espécie, existe forte influência ambiental sobre os mesmos. Os dados mostrados anteriormente ressaltam o quanto o ambiente pode influenciar nas características morfométricas de um indivíduo. Além disso, a elevada produção de sementes por fruto e, consequentemente, de sementes por indivíduo, associado à ausência de inimigos naturais, parasitas ou qualquer outro tipo de controle ambiental natural da espécie, constitui uma estratégia reprodutiva que aumenta o número de dispersão por meio de propágulos viáveis e potencializa o caráter invasor da referida espécie."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação"
    "palavra_chave" => "C. MADAGASCARIENSIS, BIOINVASÃO, CARNAÚBA, CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD4_SA3_ID598_29112018220129.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:37"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GABRIEL SILVA DE MELO "
    "autor_nome_curto" => "GABRIEL"
    "autor_email" => "gael.melo@aluno.uece.br"
    "autor_ies" => ""
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 50575
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 428
    "inscrito_id" => 598
    "titulo" => "BIOMETRIA DE FRUTOS DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS BOJER EX DECNE. (PERIPLOCOIDEAE, APOCYNACEAE) EM BOSQUES DE CARNAÚBA DO CEARÁ-CE."
    "resumo" => "Segundo M.F. Vieira et al (2004) A Cryptostegia madagascariensis é uma planta encontrada originalmente na ilha de Madagascar, África, e que atualmente encontra-se como espécie invasora no Brasil ameaçando o desenvolvimento da nativa carnaúba, Copernicia prunifera, principal fonte de renda de muitas famílias do nordeste brasileiro. A C. madagascariensis é uma planta arbustiva e trepadeira oportunista, desenvolvendo ramos escandentes que podem alcançar alturas consideráveis, apropriando-se de outras plantas como suporte. Para se planejar uma estratégia completa de controle ambiental, necessita-se de um conhecimento completo do indivíduo invasor, que é adquirido por meio de caracterizações como a biometria de frutos. Este trabalho teve por finalidade explicitar conhecimentos sobre a caracterização dos frutos de C. madagascariensis como método de auxílio para a criação de uma futura estratégia de controle ambiental da mesma no local invadido. Foram coletados frutos, de forma aleatória, da espécie C. madagascariensis em 10 locais diferentes do estado Ceará, onde ocorre a infestação entre os meses de julho e agosto de 2018. Após a coleta os frutos foram acondicionados em sacos plásticos que foram armazenados em um isopor com gelo e levados ao laboratório de ecologia (LABOECO) da Universidade Estadual do Ceará, onde foram beneficiados para as determinações do experimento. Foram avaliados comprimento, largura, espessura, massa fresca e quantidade de semente por fruto em 50 frutos, sendo 5 de cada local de coleta. As avaliações do tamanho foram realizadas com auxílio de paquímetro analógico (1 mm) e a massa em balança analítica (0,0001 g). Os frutos são do tipo folículo, possuem deiscência longitudinal e sementes comosas por serem anemocóricas que são revestidas por uma estrutura interna rígida onde. Os dados morfométricos de frutos apresentaram médias de 83 mm para comprimento, 32,32 mm para largura, 23,25 mm para espessura, 27,42g para massa fresca, 108,4 sementes por fruto. Nas medidas de largura e espessura, obteve-se pouca variação, com um desvio padrão de apenas 3,77 mm e 2,50 mm respectivamente, que, para medidas de biometria, são valores relativamente baixos. Já nas medidas de comprimento, massa fresca e quantidade de sementes por fruto, houve uma variação maior de valores, que apresentaram coeficientes de variação de 10,46%, 22,02% e 21,87%, respectivamente. Ressaltando o que foi dito por Pedron et al. (2004),  apesar do tamanho e a massa de frutos bem como o número de sementes por fruto serem característicos de cada espécie, existe forte influência ambiental sobre os mesmos. Os dados mostrados anteriormente ressaltam o quanto o ambiente pode influenciar nas características morfométricas de um indivíduo. Além disso, a elevada produção de sementes por fruto e, consequentemente, de sementes por indivíduo, associado à ausência de inimigos naturais, parasitas ou qualquer outro tipo de controle ambiental natural da espécie, constitui uma estratégia reprodutiva que aumenta o número de dispersão por meio de propágulos viáveis e potencializa o caráter invasor da referida espécie."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 03 - Riquezas naturais do semiárido: preservação e conservação"
    "palavra_chave" => "C. MADAGASCARIENSIS, BIOINVASÃO, CARNAÚBA, CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD4_SA3_ID598_29112018220129.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:37"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GABRIEL SILVA DE MELO "
    "autor_nome_curto" => "GABRIEL"
    "autor_email" => "gael.melo@aluno.uece.br"
    "autor_ies" => ""
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Segundo M.F. Vieira et al (2004) A Cryptostegia madagascariensis é uma planta encontrada originalmente na ilha de Madagascar, África, e que atualmente encontra-se como espécie invasora no Brasil ameaçando o desenvolvimento da nativa carnaúba, Copernicia prunifera, principal fonte de renda de muitas famílias do nordeste brasileiro. A C. madagascariensis é uma planta arbustiva e trepadeira oportunista, desenvolvendo ramos escandentes que podem alcançar alturas consideráveis, apropriando-se de outras plantas como suporte. Para se planejar uma estratégia completa de controle ambiental, necessita-se de um conhecimento completo do indivíduo invasor, que é adquirido por meio de caracterizações como a biometria de frutos. Este trabalho teve por finalidade explicitar conhecimentos sobre a caracterização dos frutos de C. madagascariensis como método de auxílio para a criação de uma futura estratégia de controle ambiental da mesma no local invadido. Foram coletados frutos, de forma aleatória, da espécie C. madagascariensis em 10 locais diferentes do estado Ceará, onde ocorre a infestação entre os meses de julho e agosto de 2018. Após a coleta os frutos foram acondicionados em sacos plásticos que foram armazenados em um isopor com gelo e levados ao laboratório de ecologia (LABOECO) da Universidade Estadual do Ceará, onde foram beneficiados para as determinações do experimento. Foram avaliados comprimento, largura, espessura, massa fresca e quantidade de semente por fruto em 50 frutos, sendo 5 de cada local de coleta. As avaliações do tamanho foram realizadas com auxílio de paquímetro analógico (1 mm) e a massa em balança analítica (0,0001 g). Os frutos são do tipo folículo, possuem deiscência longitudinal e sementes comosas por serem anemocóricas que são revestidas por uma estrutura interna rígida onde. Os dados morfométricos de frutos apresentaram médias de 83 mm para comprimento, 32,32 mm para largura, 23,25 mm para espessura, 27,42g para massa fresca, 108,4 sementes por fruto. Nas medidas de largura e espessura, obteve-se pouca variação, com um desvio padrão de apenas 3,77 mm e 2,50 mm respectivamente, que, para medidas de biometria, são valores relativamente baixos. Já nas medidas de comprimento, massa fresca e quantidade de sementes por fruto, houve uma variação maior de valores, que apresentaram coeficientes de variação de 10,46%, 22,02% e 21,87%, respectivamente. Ressaltando o que foi dito por Pedron et al. (2004), apesar do tamanho e a massa de frutos bem como o número de sementes por fruto serem característicos de cada espécie, existe forte influência ambiental sobre os mesmos. Os dados mostrados anteriormente ressaltam o quanto o ambiente pode influenciar nas características morfométricas de um indivíduo. Além disso, a elevada produção de sementes por fruto e, consequentemente, de sementes por indivíduo, associado à ausência de inimigos naturais, parasitas ou qualquer outro tipo de controle ambiental natural da espécie, constitui uma estratégia reprodutiva que aumenta o número de dispersão por meio de propágulos viáveis e potencializa o caráter invasor da referida espécie.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.