O efeito estufa exarcebado levou ao cenário atual de eventos extremos, como as alterações hidrológicas. Isso se deu pelas altas concentrações de gases, como CO2. Para se amenizar esses efeitos, propostas biotecnológicas vem sendo demonstradas e, entre elas, o uso de microalgas. Esses microrganismos são vistos constantemente pela população como ruins pela sua associação com ambientes eutrofizados. Essa visão dos microrganismos se dá pelas falhas da educação básica que promove o ensino nos aspectos negativos. Para amenizar, é necessário reinventar a educação de ciências. Dito isso, esse trabalho se apresenta como uma inovação no ensino de microbiologia e de educação ambiental. Na primeira etapa, questionários acerca da etnobiologia de alunos do ensino fundamental II com o rio que corta suas cidades foi aplicado. Observou-se que estes veem o rio como paisagem e não associam sua importância social. Para amenizar isto, a segunda etapa deste projeto se baseia em oficinas lúdicas para apresentação da problemática ambiental e quebra de paradigmas de microbiologia. Observou-se que com o estímulo lúdico os alunos conseguem construir seus conhecimentos e contextualizar interdisciplinarmente esses conhecimentos, e começam a compreender seu papel social.