INTRODUÇÃO
Atualmente a crise hídrica tem sido uma das maiores problemáticas mundiais tornando-se tema de grandes eventos e estudos que mobilizam ações e ideias que possam mitigar a situação real do futuro de nossas águas, principalmente nas grande capitais. Observa-se que nessa região as demandas por água são altas, em especial pela grande concentração populacional, situação essa agravada por uma grande carga de poluição em razão dos efluentes domésticos e industriais, segundo JACOBI et al (2015). Compreende-se que a densidade populacional das capitais, contribui para a ação poluente dos corpos d’água gerando grandes problemas ambientais para a população em geral atingindo várias áreas como saneamento, saúde e meio ambiente.
Este fato muitas vezes pode ser atrelado avários fatores como “mal planejamento” das cidades, falta de recursos ou até mesmo interesse político. Porém, sabe-se que muitas ações contra ao meio ambiente são realizadas de forma individual, como algumas bem já conhecidas. A exemplo disto temos o descarte incorreto dos resíduos sólidos, o mau uso da água e a “falta de Educação",
O processo Educativo tem sido a alternativa em buscar aprimorar pessoas com informações e competências suficientes unindo outros setores e a sociedade de modo que possam fazer parte das reuniões de planejamentos e decisões, estas restritas muitas vezes à comunidade técnica e acadêmica, que contribuam para o mínimo de impacto ambiental em seu entorno, tendo como propulsor o Ensino das Ciências Ambientais
Valorizar a comunicação da ciência, utilizando diferentes propostas tais como seminários, teatro, painéis, exposições, experimentos, sempre em linguagens e formatos apropriados, além da valorização do papel do professor como um problematizador e não um simples facilitador ou monitor de atividades, segundo PAVÃO (2006). Neste trabalho busca-se a importância das ações dos museus de ciências na qualificação do ensino e do incentivo à pesquisa, tornando-se um “catalisador de cidadania” segundo Castelfranchi (2016), que diz: “... o cidadão que entra no museu entra já cidadão e ali vai interpretando, conectando coisas, dando sentido às mensagens com base também em seus valores morais..
O museu científico Espaço Ciência de Pernambuco possui uma área de cerca de 20.000 m² de manguezal onde os visitantes, de forma gratuita, podem contlempar o ecossistema com sua naturalidade e impactos antrópicos.
Objetivos
Utilizar-se do barco solar para a prática do ensino das energias alternativas vivenciando a atividade “Navegando na Ciência” que integra percepção visual e sensitiva do ambiente explorado com o uso da Sustentabilidade utilizando barco solar;
Contribuir para o ensino utilizando o manguezal como fonte do conhecimento;
Realizar análises ambientais de percepção das características naturais e antrópicas;
Realizar registro das observações e sensações da atividade ação.
RESULTADOS
O trabalho mostra que a percepção e reconhecimento do espaço amostral, auxilia no aprendizado a cerca do ambiente de manguezal, desmistificando os pensamentos empíricos dos visitantes e possibilitando o reconhecimento da importância dp ecossistema para a manutenção do planeta. e respostas surgindo possibilidades variadas. Em dados momentos nos primeiros questionamentos são relatadas algumas respostas que chamam a atenção acerca da concepção (empírica) sobre o ambiente visitado.