A falta de uma política oficial de formação de professores em EJA, coerente e consequente que tenha condições de colocar em prática esta modalidade de educação dentro de princípios pedagógicos realmente adequados a um público bastante específico é uma questão a ser considerada; sempre que desejamos compreender a dificuldade dos alunos da EJA na apropriação e consolidação da alfabetização. Falta aos professores alfabetizadores uma prática pedagógica que seja capaz de autorizar a esses alunos a realização de uma leitura e uma escrita de mundo que realmente digam respeito a uma realidade dinâmica, específica e diferente da perspectiva que rege a ciência moderna. O que observamos é que a formação, inicial e continuada, do professor da EJA não contempla os aspectos teóricos necessários para a formação de um profissional capaz de compreender melhor os sujeitos das culturas orais e torná-los sujeitos da escrita. Diante dessa realidade, a presente pesquisa objetivou analisar as contribuições do Curso de Extensão Alfabetização e Letramento em Educação de Jovens e Adultos, coordenado pela Profa. Dra. Valdecy Margarida da Silva e ofertado pela Pró-Reitoria de Extensão da UEPB, no período de junho de 2016 a junho de 2017, campus I, Campina Grande. O estudo está embasado nas pesquisas desenvolvidas por Galvão (2010), Haddad (2001), Soares (2007), Silva (2012), dentre outros, e discute a formação docente em EJA, relatamos a experiência do Curso de Extensão e analisamos a contribuição deste para os cursistas que estão em salas de Educação de jovens e Adultos nos municípios da Paraíba.