A ideia da aprendizagem da leitura e da escrita é uma perspectiva construtivista diferente da evidenciada como tradicional. O objetivo deste artigo é conhecer as contribuições da teoria interacionista no processo de alfabetização nas séries iniciais; A participação tanto na família da criança como do professor dimensionam ativamente esse processo, o qual reveste o alfabetizado de hábitos que aproxima da sua inserção no mundo. A leitura de mundo precede aprender a ler e escrever é uma das concepções de Freire, e, é chamado de ‘conhecimento prévio’, desenvolvido do contato com a realidade e do convívio com outras pessoas; Isso estabelece estruturas, que Wallon definiu como funções que capacita o sujeito de: afetividade e inteligência, que leva a adquirir novos modos de pensamentos e sentimentos, são estas que fornecem as condições e oportunidades para formação das estruturas cognitivas. A alfabetização é mais que uma simples técnica de ensinar a criança associar letras, palavras, destacando-se que pelo seu potencial de formação educativa; e que sofre interferências sociais, afetivas, econômicas, tecnologias, que Vygotsky apontam como fundamentais para o desenvolvimento intelectual dessa criança. A metodologia da pesquisa é bibliográfica interpretando-a como a busca de significação do conteúdo teórico exposto pelos pesquisadores da área e da descoberta dos contextos social do sujeito a ser alfabetizado; e como marco teórico inspirou-se nos estudos de Vygotsky, Freire, Ferreiro, Wallon, entre outros. O desfio da escola como prática pedagógica no processo de alfabetização é contribuir na redefinição dos saberes e das práxis pedagógicas para construir novos cenários.