O referido trabalho está situado no campo da Educação Especial, tendo como bases de sustentação epistemológicas, teorias que têm como ponto comum a perspectiva inclusiva de estudos sobre a educação, especialmente as proposições de Mantoan (2003) e Silva (2012). Tem como objetivo central analisar as condições de acessibilidade quanto a comunicação espacial nos diversos locais de circulação do Colégio de Aplicação da UFPE. Para tanto, metodologicamente, toma como amostra o Colégio de Aplicação da UFPE (CAp). O corpus é composto por diagnóstico de análise das condições de acessibilidade quanto à comunicação espacial, elaborado com base numa planilha tendo como referências às normas da ABNT a qual especifica as características do ambiente que permitem aos indivíduos reconhecer a identidade e as funções dos espaços, assim como definir estratégias para seu deslocamento e uso. Os dados mostram que o referido Colégio pouco avançou no tocante à acessibilidade comunicacional. Não há um sistema básico de comunicação espacial que favoreça ampliação da independência e autonomia aos cidadãos, especialmente àqueles que possuem alguma deficiência, a exemplo: mapa visual e tátil, piso tátil direcional, placas de identificação dos ambientes confeccionadas com letra grande e contraste de cor ou ainda placas com letra em relevo ou em Braille; sala de recurso multifuncional; formas de acesso a acervo e acervo acessível à pessoa com cegueira na Biblioteca. Diante da problemática, propomos a formação de uma Comissão de Acessibilidade na Escola para se resgatar os dados dessa pesquisa e elaborar um projeto detalhado de reforma para acessibilidade comunicacional.